Quando vejo que uma ministra do Estado, no caso a do Planejamento, utilizando-se do cargo público como trampolim político, ao invés de cuidar da pasta que já teve um economista e político como Roberto Campos, avô do atual presidente do Banco Central, vejo pouco esperança do Brasil ocupar espaço dentre os países do Primeiro mundo. A continuar, com a professora Simone Tebet no Planejamento, infelizmente, vejo o Brasil, numa canoa furada, competindo com os modernos veleiros do Primeiro mundo.
A ministra do Planejamento deixa no ao segundo plano, o equilíbrio das contas públicas ou no jargão da macroeconomia, o equilíbrio fiscal. Equilíbrio fiscal é quando as contas do Governo federal são pagas com os impostos e contribuições que recebe, antes de pagar os juros da dívida pública. A política fiscal, com a denominação de "arcabouço fiscal" pela equipe econômica, nada mais é do que a velha "política fiscal" de qualquer governo, não só do Brasil, mas, em todos países do mundo global que fazem parte dos principais organismos de fomento como social e econômico como a OCDE.
Por estas e outras afirmações, de completo desconhecimento da economia global e em particular da economia doméstica do País, que o Brasil é considerado como pária do mundo ocidental. Brasil é considerado um país marginal, excluído e desclassificado para fazer parte dentre os países desenvolvidos. Não é só a ministra Simone Tebet que pensa que o Brasil está no topo do mundo, no atual Governo. O nosso Presidente da República, Lula da Silva, pensa que o País está organizado o suficiente para ser aceito no OCDE e organismo como o Conselho de Segurança da ONU, sem fazer o dever de casa, que vai muito além do que, simplesmente, distribuir Bolsa Família aos pobres do País. O simples fato de existir as quase 20 milhões de famílias recebendo os "míseros" auxílios financeiros para não passar a fome, é sinal de quão atrasado está o País em relação aos países do Primeiro mundo.
Ao contrário do que afirma a ministra do Planejamento, os sucessivos governos da República, devem, sim, olhar pelo retrovisor para não cometerem, sempre, os mesmos erros do passado e tentar guiar os 203 milhões de brasileiros ao destino correto e que estas mesmas pessoas tenham orgulho de dizer que temos um Governo responsável, sem os "rombos fiscais" e que tem uma "política econômica" em que cada cidadão saiba exatamente o papel que lhe cabe no "desenvolvimento sustentável" do País. Infelizmente, é exigir demais que o nosso Presidente da República, um analfabeto funcional, conduza o País inserido dentre as maiores economias do mundo, o grupo G7, que comanda o mundo global.
Eu recomendaria, também, que a ministra Simone Tebet, ao invés de dar "palpite" na macroeconomia, voltasse à sua cidade, Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul e voltar a cuidar dos seus alunos do ensino médio. E, finalmente, tenho saudades do tempo em que o Brasil teve estadistas que estiveram à frente do destino do nosso País.
Ossami Sakamori
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