Ontem, assisti pela TV, afirmação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o "déficit primário" ou o "rombo fiscal", "sempre existiu no Brasil", em comentário ao resultado negativo dos primeiros dois meses deste ano, que apresentou "déficit primário" expressivo de R$ 48,7 bilhões.
A afirmação do ministro da Fazenda, seria verdadeira, se olhar os resultados primários dos governos desde 2013/2014, do Governo Dilma Rousseff, PT/MG, marcados como pior crise econômico/financeiro dos últimos 100 anos, cujo resultado motivou o processo de impeachment da Presidente Dilma em 2015, assumindo o vice-Presidente Michel Temer. Michel Temer, assumiu e nomeou como ministro da Fazenda, o ex-Presidente do Banco Central das primeiras gestões do Governo Lula, 2002/2010. Apesar dos esforços do Henrique Meirelles, o Governo da União, não conseguiu "zerar" o "déficit primário" dentro da sua gestão.
O governo do Presidente Bolsonaro, não conseguiu zerar o "déficit primário", no seu primeiro ano da gestão. No segundo ano, o País enfrentou a pandemia do Covid-19 e paralisou a economia mundial e o Brasil não fugiu a regra e teve um gigantesco déficit primário de R$ 703 bilhões. No entanto, apesar das crise sanitária, o governo Bolsonaro entregou ao seu sucessor, o Presidente Lula com o tímido "superávit primário", que lhe custou a reeleição. O primeiro ano da gestão do governo Lula III, o País apresentou déficit primário de R$ 249,1 bilhões. Déficit primário é o dinheiro que falta para cobrir as despesas correntes do Governo federal, incluído Previdência Social.
Como pode observar no gráfica acima, os primeiros dois períodos do Governo Lula, de 2002 a 2010, apresentaram o superávit primário, portanto a afirmativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o Pais "sempre" apresentou o déficit primário é uma inverdade, como forma de tentar tapar o sol com a peneira. Para mim, a fala do ministro da Fazenda do Brasil, de que o País apresentou "sempre" o déficit primário é um grande e total inverdade. O Brasil, infelizmente, tem uma boa dupla no comando da área econômica do País, com o potencial de desenvolvimento econômico e social de dar inveja aos países do Primeiro mundo, sobretudo àqueles que se encontram em ambiente climático adverso para a agricultura e outras atividades produtivas.
O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, infelizmente, é um grande mentiroso, digno da sua personalidade doentia de querer ser o dono da verdade, no campo que ele tem pouco domínio. Fernando Haddad é, no mínimo, incompetente, para exercer o posto mais importante da República, o Ministério da Fazenda.
Ossami Sakamori
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