quinta-feira, 18 de abril de 2024

Fernando Haddad, o lambe botas

 

Fernando Haddad, ministro da Fazenda do Brasil, nessa quarta-feira, 17, falou sobre a taxação dos "super-ricos" (sic), segundo a grande imprensa.  Ele falou sobre a urgência em implementar "impostos sobre grandes fortunas", ideia do economista francês, Gabriel Zucman e da economista franco-americano, Esther Duflo, sendo ela, a ganhadora do Premio Nobel de Ciências Econômicas.  A ideia de ambos, é de acabar com a fome do mundo com a arrecadação extra de impostos no mundo global.  

           Meu primeiro comentário é que a ideia de tributar grandes fortunas, do nosso ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é totalmente diversa da ideia original da ganhadora do Nobel das Ciências Econômicas.  O ministro da Fazenda, quer mesmo é "zerar" o "déficit primário" do Orçamento fiscal do próximo ano, com arrecadação "extra" ao entorno de R$ 50 bilhões.   Esse tiro pode sair pela culatra ! 

    Independente das considerações ideológicas, de ricos dominando os pobres, no velho conceito da "esquerda brasileira", de que os ricos devem arcar com o custeio e manutenção dos pobres.  É um discurso fácil que cativa os eleitores da classe menos favorecidos da população.    Pior ainda, a ideia "encanta" os endinheirados da Avenida Paulista.   No entanto, o mundo global acredita na economia do "livre mercado", pelo qual o dinheiro circula onde há "oportunidades seguras" para seus investimentos, sem as "penalidades extras" nos seus investimentos. 

              Eu venho comentando seguidamente, como um "chato do mercado", de que o País da "esquerda brasileira", comandada pelo Presidente Lula, faz questão de não apresentar a necessária "política econômica" que oriente os empresários nacionais e transnacionais, de investirem nos setores produtivos do País, colocando o Brasil como um dos maiores players do mercado global.   O quadro atual que se vê é totalmente oposta deste, infelizmente.    O Brasil é considerado no mercado global como um mero fornecedor de commodities de produtos agropecuários e de minério de ferro, igual situação do século passado.  

          O Brasil tem condições de ocupar o lugar de 7ª potência do mundo, ultrapassando as posições ocupado atualmente pela Itália e França.   Só que do nada ou do quase nada, sem uma política econômica, me referindo a situação do Brasil, não vai chegar a nenhum lugar, senão, a triste sina de continuar "lambendo a bota" dos países mais ricos do planeta.   

          Fernando Haddad é um péssimo ministro da Fazenda, o pior de todos pelo menos o que vem à minha memória.  Pior que ele, só mesmo a ministra Simone Tebet do Planejamento.  

                  Ossami Sakamori   

            


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