domingo, 7 de abril de 2024

A conta do Presidente Lula quem paga é você !


Ontem, postei matéria sobre a separação dos setores da economia de qualquer país.  Falei sobre os setores da economia de um país, minimamente, organizado, dividido em política econômica, política monetária e política fiscal.  Infelizmente, o Brasil se apresenta como um país do "terceiro mundo", historicamente, não apresentando à população, claramente, a que direção o País caminha ou que pretende caminhar.   Os sucessivos governos da República, das últimas décadas, o Brasil está ausente de formuladores de uma política econômica que sirva de orientação para os diversos segmentos da economia, inclusive o do setor público.  
            Inclusive, o do Governo do Presidente Bolsonaro, que teve no início do mandato, a pior pandemia das últimas décadas, a do Covid-19, a política econômica, que foi anunciado como sendo liberal da escola do Chicago, pressuponho que fosse a teoria do professor Milton Friedman, seguido pelo presidente americano Ronald Reagan e pelo ditador chileno Augusto Pinochet.    Até, devido a paralização da economia devido a Covid-19, a economia brasileira, do período Bolsonaro foi tocado, de crise em crise, sem nenhuma diretriz.  
           Entrou o Governo Lula em janeiro de 2023, com promessa de mudança no rumo do País, com a esdrúxulo e enigmático, "Arcabouço Fiscal", que nada mais era do que a velha política fiscal, que disse, à época estar atrelado a uma nova paradigma na gestão pública.   O que se viu foi a velha política fiscal, com regras, que deveriam ser claras para o público interno e externo, mas acabando gerando o velho déficit primário ou o dinheiro que falta para cobrir os gastos do Governo federal, no montante de R$ 138 bilhões, em 2023, sem considerar o pagamento de precatórios. 
            Diante da situação caótica, do ponto de vista da macroeconomia, o Presidente Lula faz o périplo aos seus redutos eleitorais, no nordeste do País, anunciando que vai gastar o que for preciso, sem ter a mínima noção da situação fiscal do Governo federal.  Como era de esperar, os dois primeiros meses de 2024, o Orçamento fiscal que era de superávit primário de R$ 9,1 bilhões, acabou terminando em déficit primário de R$ 9,3 bilhões.  
           Enquanto isto, o Banco Central, com a sua política monetária, com taxa de juros Selic de 10,25%, uma das mais alta dos últimos anos, vem tentando manter a inflação aos níveis abaixo de 5% ao ano.   O que chama atenção neste momento, é a promessa da Presidente Lula de "gastança" do dinheiro que o País não tem ou que não está previsto no Orçamento Público federal do ano.   
          Este filme, a população brasileira está cansada de assistir e com a certeza de que esta conta vai cair, mais uma vez, no  seu colo!
             Ossami Sakamori           

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