Já, adentramos no segundo trimestre deste ano, 2024 e considerando as últimas declarações do presidente do FED - Banco Central Americano e do Campos Neto do Banco Central brasileiro e acompanhando o mercado financeiro de ações e commodities no mercado internacional, podemos ensaiar a trajetória de economia brasileira neste ano, o de 2024. Faço ressalva, porém, de que o mercado financeiro é volátil por natureza e acompanha os principais acontecimentos políticos e econômicos, dentro e fora do território brasileiro, além das razões climáticas.
O presidente do FED, Jerome Powell, disse numa entrevista, de que a instituição que ele dirige, não fará grande movimentação na taxa básica de juros dos títulos do Tesouro americano, nos próximos meses. No front interno, o presidente do Banco Central brasileiro, já afirmara de que a instituição que ele dirige, não fará movimentação significativa na taxa de juros Selic, talvez, mais uma corte de juros, de 0,5%, ainda no primeiro semestre deste ano, passando a taxa Selic para 10,25% ao término deste ano. A preocupação de ambos, é com a volta da inflação, nos patamares anteriores.
Acompanho dia a dia, o preço do barril do petróleo no mercado global, o do tipo Brent, petróleo leve, que predomina o mercado global de petróleo, apesar de o petróleo brasileiro ser do tipo TWA, que é o tipo do petróleo pesado. A defasagem do preço entre ambos tipos, gira ao redor de US$ 5, cada barril, para menos para o nosso petróleo pesado. Hoje, o barril de petróleo do tipo Brent, estava sendo contado ao redor de US$ 85. A volatilidade do preço de petróleo é, tradicionalmente, enorme, podendo oscilar para cima até o patamar histórico de US$ 120. A volatilidade do preço do petróleo interfere, diretamente, nos preços dos combustíveis no mercado interno.
Ao Brasil, interessa muito o preço de commodities como soja e minério de ferro, os principais produtos de exportação. Tanto o preço de minério de ferro ou de grãos, comparando com o preço praticado há um ano atrás, tem uma defasagem de preço "a menor" em mais de 10%. Ao agronegócio recomendo "recalibrar" os seus orçamentos para as próximas safras.
Considerando os números da economia global, podemos dizer que "o mar não está para o peixe". O Brasil, faz parte deste contexto e sofre as consequências das políticas monetárias e econômicas dos grupo dos países mais desenvolvidos, o G7. O Presidente Lula, quer impor que o Brasil faça parte do grupo G7, mas, a situação relativa do Brasil é de que somos dependente do G7 e não um protagonista do G7. Nem o presidente francês, o último colocado do Grupo de países mais ricos, Emmanuel Macron, é capaz de "puxar" o Brasil para o grupo G7. Há muito dever da casa para fazer, antes do País se impor ao mundo, sobretudo no campo econômico. Querer é uma coisa, poder é outra coisa.
Para os seguidores deste, se for conservador no sentido da macroeconomia, atentem ao que acontece no mundo global e apliquem as suas economias, com o pé no chão aplicando em títulos atrelados ao Selic, a taxa básica de juros do BC do que aquelas aplicações que rendem "muito dinheiro". Sigam os analistas do mercado vinculados às instituições financeiras, estatais e privadas do que corretoras "meias tigelas".
Em tempo: As criptomoedas como são conhecidas, Bitcoins e semelhantes, não tem garantia do Banco Central de qualquer país do mundo, por se tratar de uma "moeda" emitida por "espertalhões" do mundo. O dinheiro é seu, o risco, também. Fiquem atentos!
Boa sorte para vocês, os novos e antigos investidores!
Ossami Sakamori
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