Ontem, dia 3, o Presidente Lula, durante a 12ª Conferência Nacional de Direitos da Criança e Adolescente, em Brasília, disse que banqueiro e grande empresário não precisam do Estado, mas querem superávit primário e empréstimo do Estado. Completou o Presidente Lula de que os ricos pagam muito pouco de Imposto de Renda e que ele, enquanto presidente, precisa governar para todos, mas priorizando quem realmente precisa (sic).
O Presidente Lula, ainda, não desceu do palanque das eleições de 2022, em que elegeu ele, Lula da Silva, presidente da República, de todos nós, brasileiros, ricos e pobres. Esquece o Presidente Lula de que os empresários grandes e pequenos do setor produtivo é que contribuem com "pesados" impostos para manter a máquina pública e atender a camada mais pobre da população. O Presidente Lula, quer colocar os "pobres" contra os "ricos", com a declaração de ontem, um discurso fácil que cativa o seu eleitorado preferencial, os pobres (sic). Não o culpo pela declaração infundada. Mas, culpo a equipe econômica comandada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pelo total desconhecimento das modernas teorias macroeconômicas que deveriam ser implantadas no País. Pelas declarações à imprensa do ministro da Fazenda, demonstra que ele é totalmente ignorante em macroeconomia. Ele próprio, o ministro da Fazenda, acredita ter descoberto o "ovo do Colombo", uma maneira de driblar a lei de responsabilidade fiscal, onde deveria pressupor que a arrecadação cubra os gastos públicos, entre eles, o pagamento de juros da dívida pública. A pressuposta inovação do ministro da Fazenda é o novo "arcabouço fiscal", que nada mais é do que a velha "política fiscal", e ignora frontalmente a Lei de Responsabilidade Fiscal, prevista, desde dezembro de 2000, onde diz que "as despesas do Governo não deve ultrapassar a arrecadação".
Para quem não tem conhecimento da macroeconomia, recomendo a leitura da postagem que fiz há menos de um mês sobre exemplo de contas públicas, que vem dos portugueses explicitado na matéria "Vivam os portugueses!", onde o tema central é o "superávit nominal", que é o "dinheiro que sobra" após o pagamento das contas públicas incluído o pagamento de juros da dívida pública.
Por mais que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, queira e tenta enganar a população brasileira, o Governo Lula não consegue, sequer gerar o "superávit primário" para "tentar pagar" ao menos os juros da dívida pública. Desde quebra do País, na crise econômica e financeira de 2014/2015, o Brasil sequer consegue pagar os juros da dívida pública brasileira, com sucessivos "déficits primários".
À essa altura da conjuntura, o Presidente da República, fazer declaração pública, culpando os banqueiros e empresários pela falta de recursos para fazer os gastos públicos, sem ao menos conseguir gerar o "superávit primário", é até compreensível a sua total ignorância sobre as modernas teorias macroeconômicas, porém, é incompreensível a sua falta de instrução e comunicação por parte da equipe econômica, comandada pelo ministro Fernando Haddad.
Culpar os banqueiros e grandes empresários, pagadores de pesados impostos pelo fracasso das políticas sociais, é um total desserviço ao País, pois que eles, os banqueiros e grandes empresários são responsáveis pelos investimentos produtivos no País, sustentando os pesados gastos públicos, sobretudo pelo Governo federal com os seus 38 ministérios, utilizando-se das "mordomias" de toda ordem, por conta do contribuinte.
Só para não ficar esquecido, a ministra da Igualdade Racial, está Conselheira de uma grande indústria catarinense, recebendo salário mensal, além do salário e mordomias do Ministério, um valor simbólico, mensal de R$ 54 mil da empresa, para comparecer à reunião semestral da Companhia.
Enfim, ao criticar o setor produtivo do País, Lula, Presidente da República, cospe no prato que come!
Ossami Sakamori
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