Quem pensa que a crise financeira global dessa ultima semana já foi extirpada, com medidas pontuais tomadas pelos Bancos Centrais das principais economia do mundo, com a liquidação do Silicon Valley Bank pelo FED e o socorro dado ao Credit Swiss Group pelo Banco Central Suíço e ainda o anúncio do Banco Central Europeu com a disposição de não deixar alastrar a crise financeira global, está totalmente equivocado.
No dia 4 de fevereiro fiz matéria sobre uma possível crise financeira que estava por vir, baseado em análise da situação econômica dos países do primeiro mundo, Economia global congelante! ,porém, acabou acontecendo de sexta-feira, dia 10, para cá. Infelizmente, o problema de liquidez bancária dos países do primeiro mundo, vem como efeito "rebound" ou virá como efeito "rebote" no sistema financeiro brasileiro. O Brasil já passou pela fase de "concentração bancária" no período de implantação do plano Real e que prevê um sistema de fiscalização eficiente, mas o efeito "rebote" da crise financeira mundial virá com força total. Desta fez, não será como "marolinha" referida por Lula, na crise financeira global de 2008.
Infelizmente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não é da área econômica ou financeira, como era o ministro da Economia do governo anterior, o operador de mercado, Paulo Guedes. Numa situação desta, no furacão da crise financeira global, o presidente do Banco Central, Campos Neto, tão criticado pelo Presidente Lula, com certeza, encontrará uma solução de "apagar incêndio" das instituições financeiras brasileiras, de modo o mais adequado possível. Nem assim, o Campos Neto, antes diretor de uma instituição financeira, será capaz de solucionar "todos" os problemas decorrentes da crise financeira global de 2023.
A essa altura, os palpites do Presidente Lula, na política monetária, só tem servido para tumultuar o mercado financeiro brasileiro que encontrará uma situação delicada nos próximos dias. Comentarei nas próximas matérias, o desdobramento ou os desdobramentos do episódios narrados na economia global e nacional.
Enfim, o inverno, para o Brasil, está chegando muito antes e a economia congelante está vindo com a força total.
PS: Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad anunciou o seu "arcabouço fiscal" ou a "política fiscal". Como previsto por este blog, está previsto para 2023, um "déficit primário" ou o rombo fiscal de R$ 231 bilhões e estabilização da dívida pública em 2026, que representa déficit nominal "zero". Como diz, caboclo do interior, estabilização da dívida pública zero, "nem morto" !
Ossami Sakamori
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