A última notícia que vi, foi de que o novo "Arcabouço econômico" ou a "política econômica", este último, o termo comumente usado pelos investidores produtivos e pelo mercado financeiro, será apresentado nos próximos dias. Segundo eu estou entendendo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverá apresentar um PEC - Projeto de Emenda Constitucional que substitua a Emenda 95, que estabelece o teto dos gastos públicos. A nova Emenda, a que substitui a anterior, deve ser corrigido pelo índice do PIB, ao número corrigido pela inflação, IPCA, aos gastos do Governo federal em 2016. Com isso, o novo "teto dos gastos públicos" viria, em números absolutos, bem maior do que ao da Emenda 95.
O fato é que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está "literalmente" com a saia justa, porque os gastos que o Governo Lula pretendem é bem superior ao da Emenda 95, que poderia terminar num processo de impeachment por não cumprimento de uma Emenda Constitucional. E, ao mesmo tempo, o ministro Fernando Haddad, teria como acomodar as despesas com a nova estrutura do Governo federal que de 26 ministério passou para 37 e série de investimentos que o Presidente Lula diz pretender fazer.
O Governo Lula ganhou eleições prometendo "mundos e fundos", mas o Orçamento Público de 2023, aprovado pelo Congresso Nacional, acrescido de R$ 145 bilhões, do Governo de Transição, aprovado pelo então Governo Bolsonaro, é muito pouco para tamanhas promessas feitas pelo atual Presidente da República. Enfim, o cobertor está curto para o inverno que vem chegando!
Claro, que as contas "extras", em doses cavalares, quem vai pagar são os contribuintes, eu e você e o povo brasileiro. A corda sempre arrebenta do lado dos mais fracos, o contribuinte brasileiro.
Ossami Sakamori
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