terça-feira, 7 de março de 2023

Governo de improviso!

 


Já entramos no mês de março e ainda não temos definição da Política econômica do Governo Lula.  Sim, eu me refiro ao "Arcabouço econômico" do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.  Após muitas promessas na campanha presidencial e críticas infundadas de "rombo fiscal" do Governo Bolsonaro, que acabou revelando um "superávit primário", o dinheiro que sobra para pagar os juros da dívida pública, o primeiro desde pior crise econômica/financeira de 2014/205, o ministro da Fazenda e nem a ministra do Planejamento, se dignam a apresentar a "política econômica"  e a "política fiscal" do próprio Governo Lula.

          A última notícia que vi, foi de que o novo "Arcabouço econômico" ou a "política econômica", este último, o termo comumente usado pelos investidores produtivos e pelo mercado financeiro, será apresentado nos próximos dias.   Segundo eu estou entendendo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverá apresentar um PEC - Projeto de Emenda Constitucional que substitua a Emenda 95, que estabelece o teto dos gastos públicos.  A nova Emenda, a que substitui a anterior, deve ser corrigido pelo índice do PIB, ao número corrigido pela inflação, IPCA, aos gastos do Governo federal em 2016.   Com isso,  o novo "teto dos gastos públicos" viria, em números absolutos, bem maior do que ao da Emenda 95.

         O fato é que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está "literalmente" com a saia justa, porque os gastos que o Governo Lula pretendem é bem superior ao da Emenda 95, que poderia terminar num processo de impeachment por não cumprimento de uma Emenda Constitucional.  E, ao mesmo tempo, o ministro Fernando Haddad, teria como acomodar as despesas com a nova estrutura do Governo federal que de 26 ministério passou para 37 e série de investimentos que o Presidente Lula diz pretender fazer.

           O Governo Lula ganhou eleições prometendo "mundos e fundos", mas o Orçamento Público de 2023, aprovado pelo Congresso Nacional, acrescido de R$ 145 bilhões, do Governo de Transição, aprovado pelo então Governo Bolsonaro, é muito pouco para tamanhas promessas feitas pelo atual Presidente da República.  Enfim, o cobertor está curto para o inverno que vem chegando!

         Claro, que as contas "extras", em doses cavalares, quem vai pagar são os contribuintes, eu e você e o povo brasileiro.  A corda sempre arrebenta do lado dos mais fracos, o contribuinte brasileiro. 

           Ossami Sakamori

            

                

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