A boa notícia no mercado financeiro global é que, após duas semanas de instabilidade com a quebra do SVB - Silicon Valley Bank dos Estados Unidos e pelo socorro feito pelo Fundo Garantidor dos investidores além da absorção do Credits Suisse pelo UBS (United Bank of Switzerland). Na Alemanha, ouve boato sobre a saúde financeira do Deutsche Bank AG que ficou sob a mira dos especuladores, mas logo foi dissipado o "boato".
Assim como no sistema financeiro internacional, os investidores dos bancos nacionais, sejam grandes ou pequenos, que tem a garantia do Fundo Garantidor de Crédito, que d[a garantia até o valor de R$ 250 mil, para cada CPF ou CNPJ, dá uma certa segurança. Para quem não é do mercado financeiro e tem suas poupanças ao longo do tempo, convém deixá-los aplicadas nas instituições financeiras oficiais como CEF e BB. As cooperativas de créditos não fazem parte da garantia dada pelo Banco Central, apenas como observação, nada que comprometa a credibilidades destas instituições financeiras.
A agenda econômica do Governo federal, vai de mal a pior. Decorrido 3 meses do Governo Lula, ainda não foi apresentado a "política fiscal" de 2023, que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e a ministra Simone Tebet insistem em chamar de "arcabouço fiscal", ajustando aos gastos ao novo quadro de ministérios, que passou de 26 a 37. Até o próximo dia 15 de abril, além de tudo, o Ministério da Fazenda terá que apresentar a proposta do LDO - Lei de Diretrizes Orçamentária para o exercício fiscal de 2024, a se aprovado pelo Congresso Nacional até recesso parlamentar no mês de julho.
A "política fiscal" ou o "arcabouço fiscal" é um instrumento importante para administração do Governo federal, sem o que é impossível governar. Para melhor entender, a "política fiscal" ou qualquer nome "pomposo" que se queira dar como "arcabouço fiscal", é um instrumento de controle dos gastos públicos. Porém, o que falta, no Governo Lula é a "política econômica", que abrange não só a administração pública, mas o "balizamento" da economia para o setor produtivo, que incluem os impostos, contribuições e incentivos fiscais e creditícios.
Na discussão sobre a taxa básica de juros Selic, hoje calibrado em 13,75% ao ano, tem causado muita polêmica. A taxa básica de juros é o instrumento mais importante do Banco Central para o controle da inflação, que hoje, anda por volta de 5,8% ao ano. Taxa Selic é freio e não combustível para inflação. Eu até concordo que a taxa Selic está alta em relação ao comportamento da inflação dos últimos 12 meses, no entanto, o motivo da manutenção da taxa básica de juros Selic, estabelecida em junho de 2023, é a falta de uma bem definida "política econômica" do Governo Lula, concomitantemente com o ajustamento da "política fiscal" para o ano de 2023, a serem apresentada pelo ministro Fernando Haddad, tem postergado a queda da taxa Selic pelo COPOM do Banco Central. Havendo definição da "política econômica" e da "política fiscal de 2023", creio a taxa Selic poder baixar ao nível de 12,25% ao ano, como comentado em matéria antecedente, sem "gritaria" de leigos como Presidente Lula e ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Enfim, o Brasil está com pneumonia !
Ossami Sakamori
Um comentário:
A taxa da CELIC vem alta desde o governo Bolsonaro. . Isso não é do governo atual
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