quarta-feira, 8 de março de 2023

O inverno está chegando pesado no Brasil !


Ontem, 7 de março, terça-feira, o presidente do Banco Central dos Estados Unidos, FED, o Jerome Powell, afirmou em audiência no Comitê Bancário do Senado americano, que os recentes dados da economia americano deverá mexer com a taxa de juros do títulos da dívida pública americana em ritmo acelerado para os próximos anúncios, num tom de alerta não só para os senadores, mas também ao mercado financeiro global. 
           A declaração do presidente do FED - Federal Reserve, o Banco Central americano, caiu como uma bomba no mercado financeiro global e as bolsas do mundo todo, de oeste a leste, começaram operar em pesada baixa, ontem.  Hoje, dia 8 de março, quarta-feira, as principais bolsas do oriente, já operavam em baixa, apesar de notícia positiva de projeção do PIB chinês com crescimento de 5%, ainda neste ano. 
           O principal motivo da alta de juros nos Estados Unidos, teve início no mês de janeiro de 2021, foi desde quando o presidente Biden anunciou injeção de US$ 1,9 trilhão na economia para reaquecer, numa medida típica de neoliberalismo dos Democrata americano.   Com a gastança, veio a inflação de 8% ao ano, numa economia estável, até então, sendo o pior resultado dos últimos 40 anos, segundo eles próprios.
           O anúncio da alta de juros continuada é a inflação que persiste apesar das medidas tomadas pelo FED, o presidente do FED, teme a repetição da crise hipotecária que culminou com a quebra do Lehman Brothers e as consequências da crise econômica financeira de 2008, que se alastrou pelo mundo global.  Assim como aconteceu em 2008, a crise proveniente da inflação americana deve se alastrar não só nas economia do hemisfério norte, mas, as consequências repercutirão nos países do  terceiro mundo, como o Brasil.
         As lições do hemisfério norte deverão ou deveriam servir de exemplo para o novo governo no Brasil, a do Presidente Lula, que quer, de qualquer maneira, repetir a política econômica do presidente americano, Joe Biden, Democrata, de tentar a gastança acima do que o País pode.   E, o tão criticado Campos Neto, presidente do Banco Central brasileiro, tenta driblar a "inflação" com a alta taxa de juros básicos Selic da nossa economia, como tenta fazer o seu colega americano, Jerome Powell.
       As consequências da declaração pessimista do presidente do FED, em relação à inflação americana deve repercutir pesadamente no mercado financeiro nacional, também.  E, persistindo o pessimismo da economia global, devido a última declaração do Jerome Powell, deverá ter repercussão, também, no mercado de commodities, o forte dos brasileiros.   Será muito difícil para inexperiente ministro da Fazenda, Fernando Haddad e uma inexpressiva ministra do Planejamento, Simone Tebet, "segurar" a crise econômica mundial que está para repercutir no Brasil. 
            Em tempo: O mercado financeiro global prevê o pico de juros do FED em 5,7% ao ano.

             Ossami Sakamori
              

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