quarta-feira, 22 de março de 2023

Lula da Silva, Presidente da República insano!

 


Tem um ditado popular que diz: "nem tanto ao mar, nem tanto à terra", quando há conflito de opinião entre as partes.  Eu me refiro à política monetária do Banco Central que considera o controle da inflação como única meta a ser perseguido na política monetária.   Campos Neto que já foi operador de um grande banco, que não vem ao caso nominá-lo, sabe muito bem o que quero estou querendo dizer.  Ele sabe melhor que todos nós, sobre o controle de preços apenas com uma medida, a da taxa básica de juros Selic, que, que cobre a falta de uma política econômica e uma política econômica do atual governo, o do Presidente Lula.
            Conforme pode ver no gráfico acima, a inflação fugiu do controle, no governo Dilma, com índice que ultrapassou 10% ao ano.  A segunda maior marca acima de 10% foi no ano da pandemia Covid-19, onde acusou 10,06% ao ano.  Ambos casos, refletiram os gastos públicos acima do previsto.  Em 2021, foi injeção de cerca de R$ 740 bilhões à economia para tentar vencer a crise econômica que havia instalada no País.   Não tem "almoço grátis" como já diz o ditado popular.  Para cada ação, uma reação, para o entendimento cartesiano de engenheiros.  
          O que mantém a taxa básica de juros Selic em nível alto de é a insegurança que passa o Ministério da Fazenda, que após decorridos três meses de governo, ainda não apresentou Orçamento Fiscal corrigido à nova realidade, com 37 ministérios, recheados de promessas do Governo Lula em fazer investimentos em todos os estados da federação, com inaugurações de obras de infraestruturas.  Até hoje, quase terminando o mês de março, não temos, ainda, o Orçamento Fiscal definitivo para o ano em curso, 2023.   Apenas, fala-se em um "déficit primário" de R$ 231 bilhões, que é uma enormidade de dinheiro público.   E, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prevê o equilíbrio das contas públicas somente no final de 2026.   Para quem não sabe, para ter o equilíbrio de contas públicas, é necessário que o País produza a receita oriunda de impostos para cobrir os gastos públicos e também cobrir o "déficit nominal" além do "déficit primário", que é quando engloba as despesas de juros da dívida pública.
         Para tentar enganar a si próprio e à população, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, inventa novas denominações para os problemas antigos.  O termo "política fiscal" foi substituído pelo "arcabouço fiscal" e o teto dos gastos públicos, atual Emenda 95, por "âncora fiscal".   O novo ministro da Fazenda quer um novo teto de gastos públicos, atrelado ao endividamento público, que ele "imagina" equilibrar com o crescimento econômico do País.   
        Para o início de conversa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que é advogado de formação e economista nas horas vagas, não possui nenhum credencial para mudar os termos econômicos consagrados e é ininteligível pelo mercado financeiro e agentes econômicos do mundo global.  Na minha opinião pessoal é que a política monetária não é uma ciência exata!  Pela projeção de economia em retração e o nível de inflação nos atuais níveis, 5,63% ao ano e déficit primário dentro dos níveis de R$ 231 bilhões, há margem para o Banco Central promover queda da taxa Selic ao longo do ano ao nível de 12,75%, apenas um número de referência, para evitar a recessão e conviver com a inflação aos níveis próximo da meta do próprio Banco Central.  
          A queda de braço entre o Presidente Lula e o Campos Neto, exposto pela grande imprensa, sobre a taxa básica de juros Selic, em níveis políticos, é altamente prejudicial ao País.   Presidente Lula deveria saber que em todos os países desenvolvidos, a independência do Banco Central é inquestionável.  Uma coisa é política econômica somado à política fiscal e outra coisa é a política monetária.  
          Os países em que um Presidente da República tentou se meter na política monetária, se deram muito mal.  A Grécia, no passado, entrou em default  pela gastança na Olimpíada e a Turquia, mais recente, de um governo forte, a inflação anualizado bateu 55,2% no mês de fevereiro.  E a nossa vizinha Argentina, a inflação bateu 100% no último mês!  
            A última notícia de fonte internacional, há previsão de anúncio de alta da taxa de juros nos Estados Unidos e  na União Europeia.   Vamos colocar as barbas no molho e esperar o que vem por aí !
             
             Ossami Sakamori

Nenhum comentário: