quinta-feira, 16 de março de 2023

O Presidente Bolsonaro pisou na bola!

 

Não aguento mais, assistir, repetidamente, notícias na grande imprensa sobre o destino do suposto presente dado pelo Rei da Arábia Saudita, uma das maiores fortunas mundo ao ex-presidente Presidente da República, Jair Bolsonaro.  Fala-se em R$ 16,5 milhões, que é um valor expressivo para nós, os pobres mortais, porém para o príncipe saudita é como uma "despesinha" comparado a sua fortuna pessoal.   

           Apesar de presente ser de caráter pessoal e também, um valor expressivo num país pobre como o Brasil, comparado à fortuna do Rei da Arábia Saudita, que tem a segunda maior reserva de petróleo do mundo, estimado em 267 bilhões de barris do tipo Brent, no quadro em que a Venezuela ocupa a primeira posição com 302 bilhões de barris, do tipo pesado.  Fiz um cálculo, por alto, a reserva saudita, no preço de ontem, valeria US$ 20 trilhões ou R$ 110 trilhões.   Isto é fortuna pessoal do rei da Arábia Saudita.  

        Se o presente do Rei da Arábia Saudita, foi pego na alfândega do aeroporto brasileiro, sem declaração formal, pelos portadores, como tentativa clara de enganar a Receita Federal, como fazem muitos viajantes, tentando burlar o fisco, aplica-se o rigor da lei.  Desta feita, o então Presidente Bolsonaro "pisou na bola" vergonhosamente.  Que o presente fosse confiscado e fosse leiloado como são feitos com as mercadorias apreendidas e o ex-Presidente da República respondesse perante a justiça brasileira, tão igual quanto os reles cidadão brasileiro.  Nada de passar mão na cabeça!

        A grande imprensa sugere que o presente do Rei da Arábia Saudita fosse devolvido para ele.  Isto, se ocorresse, seria de uma descortesia tamanha que poderia terminar num vergonhoso "incidente diplomático".  Imagina, um presente dado em caráter oficial, fosse devolvido, independente do significado daquele.  Seria como um erro "em cima" do outro!  

      A própria grande imprensa, a tradicional revista Veja, postou matéria sobre os objetos de valores no cofre do Banco do Brasil onde foram guardados os presentes recebidos pelo então Presidente Lula.  Imagino que os  presentes guardados no cofre teriam sido de caráter pessoal para com o Presidente da República, de então.   Embora, eu ache "um absurdo", se as coisas se acham dentro da legislação brasileira, não tem porque contestar.       

         Isto está acontecendo no meio da maior crise econômica financeira, desde 2008.  E, a grande imprensa brasileira está deixando de comentar sobre eventual ou quase certo reflexo da crise mundial ao mundo econômico/financeiro brasileiro.  Ontem, mesmo, houve a quase quebra de mais um grande banco europeu, o Credit Suisse, socorrido a tempo pelo Banco Central Suíço em mais de US$ 54 bilhões ou equivalente a cerca de R$ 280 bilhões!   Haverá repercussão no mercado financeiro brasileiro, que comentarei em outra matéria.

      Seja como for, o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, pisou na bola, sobre o episódio narrado.  Que as autoridades constituídas no País, tomem medidas cabíveis para a situação, sem delongas!      

         Em tempo:  Pisar na bola é um termo popular que diz respeito a algum deslize, que cotidianamente, nós próprios o cometemos.  

       

            Ossami Sakamori