Amanheci preocupado com o rumo da economia do País. A crise financeira das empresas, que eu mesmo alertei na matéria há, exatamente, dois anos, A Ford é apenas ponta do iceberg, está sendo exposta nos noticiários da grande imprensa, neste início do ano. Nesta semana, houve o anúncio da quebra das Americanas, uma grande loja de departamentos, ícone há décadas no País. E, durante a semana que estamos a passar, a grande imprensa noticiou o fechamento de fábrica da Toyota, a única filial da marca no exterior e outras tantas indústrias de tradição no País.
O País tem problema estrutural, de longa data e não foi o ministro da Economia, Paulo Guedes, o Posto Ipiranga que deu solução para tudo. Muitas coisas ficaram no terreno de boas intensões, até por conta da pandemia Covid em 2020. O primeiro e grande problema, no meu entender, deu inicio com a quebra do Estado brasileiro em 2014/2015, considerado como a pior crise econômica/financeira dos últimos 100 anos. O País nunca mais pode gerar o "superávit primário" ou o dinheiro excedente após o pagamento das contas ordinárias do Governo federal, exceto juros da dívida pública. Se o Brasil vive, desde 2014, tomando dinheiro emprestado do mercado financeiro para pagar as contas ordinárias, imagine o pagamento de juros da dívida pública, que ascende a R$ 2,8 trilhões, que estão sendo acumulado ao longo deste tempo.
O novo governo, o do Presidente Lula, solicitou ao Congresso Nacional, mesmo sabendo da pindaíba ou a carência de recursos, o acréscimo de R$ 145 bilhões ao valor da LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023. Desta forma, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está previsto um "déficit primário" ou o "rombo fiscal" de R$ 100 bilhões, isto sem contar com o acréscimo de despesas decorrentes ao acréscimo do número de ministérios que passaram de 26 para 37.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foram ao Fórum Econômico Mundial de Davos, "vender o novo Brasil" do governo do PT. Expuseram o esforço do Governo Lula em acabar com a fome de 120 milhões de brasileiros nesta condição e acabar com o "déficit primário" ainda neste ano, 2023. Ministro Haddad, cobrou aos dirigentes da OCDE a aceleração do processo de ingresso do País no Organismo, iniciado ainda na gestão do Paulo Guedes, no que foi respondido que a condição primeira era que o país cumprisse a regra básica e fundamental, exigência do Organismo, que é geração do "superávit primário". O País desconhece a palavra "superávit primário" desde 2014, do Governo Dilma, PT/MG.
De volta ao Brasil, o Fernando Haddad, vai debruçar-se em zerar o "déficit primário", com fórmula clássica de aumento de arrecadação ou seja via aperto na arrecadação e ainda, a criação de novos impostos ou contribuições, a fórmula clássica de administração pública. Cortar gastos, nunca!
O País assemelhar-se a um grande iceberg, retifico a frase para: O Brasil mais parece um Titanic à deriva, prestes a colidir com um imenso iceberg. E, o capitão do Titanic se chama Fernando Haddad.
Ossami Sakamori
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