domingo, 8 de janeiro de 2023

Você financia a popularidade do Lula !

 


A despesa total do Governo federal, segundo Boletim de Despesas por Função do Governo Central (COFOG) em 2021, o último dado disponível, passou de 36,6% para 31,4% do PIB, com queda de 5,2%, influenciada pela redução gradual dos esforços fiscais implementados para enfrentamento dos efeitos da pandemia Covid-19 em 2020.  Em valores nominais, as despesas do Governo federal, incluído Previdência Social em 2021, foi de R$ 2,728 trilhões, correspondente a cerca de 31,4% do PIB - Produto Interno Bruto do País.   O PIB do ano de 2022, ainda não foi fechado, mas, considerado o esforço fiscal implementado pelo governo do ex-Presidente Bolsonaro o PIB de 2023, deve fechar com percentual de participação das despesas do Governo federal no percentual próximo do percentual de participação no PIB ao redor do número de 2021.

           Em valores nominais, a despesa do Governo federal em 2022, deve fechar ao redor de R$ 2,8 trilhões.  Neste ano, 2023, considerando a inflação do período e do PEC da Transição, o Orçamento do Governo federal de 2023, incluído a Previdência Social, deverá ser ligeiramente superior a R$ 3 trilhões.  Levando em consideração a população estimada de 220 milhões de pessoas, caberia para cada brasileiro ou brasileira, incluído os recém nascidos, despesa anual per capita de R$ 13,6 mil somente para sustentar o Governo federal.  O valor está embutido em cada produtos e serviços que cada cidadão brasileiro usufrui, como justiça, educação, saúde e segurança pública, de encargos do Governo federal.  

           Em comparação, o setor agropecuário respondeu em 2021, com cerca de 26,5% do PIB, em valor bruto, ligeiramente inferior aos gastos do Governo federal no mesmo período.  O restante do PIB do País corresponde à participação do setor industrial, comercial e de serviços.  Grosso modo, podemos afirmar que o Governo federal brasileiro arrecada semelhante à arrecadação dos países do primeiro mundo, mas retribuem à população os serviços semelhantes aos países mais pobres do mundo.  

            O governo do Presidente Lula, ao que tudo indica veio para atender, segundo as afirmações do primeiros dias do governo, um amplo programa social à população de baixa renda.  O próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirma que vai propor ao País, um novo "arcabouço fiscal" o mesmo que uma nova "política fiscal", que deverá contemplar as demandas prometidos na campanha eleitoral do Presidente Lula.   Não tem milagres a produzir!   Certamente, o aumento da despesa pública vai refletir nos Gastos públicos.  A população já sofrida, com alta carga tributária, vai ter que botar mão no bolso para "sustentar" o novo Governo federal.

        Enfim, para a manutenção da popularidade do Presidente Lula, quem paga a conta é a própria população.  Lembrem-se que que cada R$ 100 do seu rendimento bruto, R$ 32 vai para manutenção do Governo federal.   Além de tudo, a sua cota parte da dívida do Governo federal, cerca de R$ 13,6 mil para cada membro da família, corresponde à sua responsabilidade, compulsoriamente.  

           Você financiará a popularidade de qualquer Presidente da República e agora será a vez de endeusar o Lula da Silva. 

           Ossami Sakamori   

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