O mercado financeiro internacional, iniciou a semana, ontem, com tímido otimismo, fechando com uma ligeira alta nas principais bolsas do mundo, de leste a oeste. Os países da Zona de Euro, apresentam uma ligeira recuperação do PIB no último trimestre e os Estados Unidos apresentam recuo da inflação aos níveis de 5% ao ano. A melhor notícia, vem da China que, oficialmente, está saindo da política de lockdown devido à pandemia, liberando a entrada de estrangeiros, sem a necessidade de "quarentena".
No entanto, vamos lembrar que a Zona de Euro, em consequência da suspensão do SWIFT aos bancos russos e em especial ao Banco Central daquele país, o abastecimento de gás russo à Alemanha estão suspensos em consequência das "implosões" de gasodutos terrestres e submarinos, essenciais para o crescimento sustentável da região, fazendo com que o crescimento econômico da região seja de maneira tímida como exposto acima.
O fato mais importante, talvez, será a nova política econômica da China, voltado ao crescimento, aproximando-se dos países da região como a Rússia, Índia e Irã, para deixar de ficar extremamente dependente do mercado norte americano. A geopolítica do mundo está mudando com certa rapidez, de ocidente a oriente. Infelizmente, o Brasil, não é prioridade, nem para os Estados Unidos e nem para a China, somados à conjuntura os acontecimentos vividos no início desta semana.
Receio que o Brasil se torne, mais uma vez, o "patinho feio" da economia global. A economia global cresce e o Brasil padece. Tomara que eu esteja errado!
Ossami Sakamori
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