A política econômica de longo prazo e a política fiscal de curto prazo, está entregue ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que busca uma "âncora fiscal" dentro do seu "arcabouço econômico", sem precisar o exaro objetivo da nova política fiscal e da nova política econômica. De princípio, dá a entender que vai abandonar a Emenda Constitucional 95, ainda em vigor, sem ao menos substituir por uma nova política econômica ou o seu "arcabouço econômico".
Enquanto não revogar a Emenda 95 de 2016 e Lei de Responsabilidade Fiscal de 2000 e sem uma nova Lei que substitui o regramento em vigor, o governo Lula estará seguindo na mesma trilha da Dilma Rousseff, que ignorou a Política Fiscal, mergulhando o País na maior crise econômica do País, dos últimos 100 anos. Nem o ministro da Fazenda e muito menos a nova ministra do Planejamento não sabe ou finge não saber a importância de uma Política econômica para orientar a economia do País como um todo e uma Política fiscal do Governo, importantes para qualquer país do mundo. Volto a dizer: O Brasil não é botequim da esquina.
Qualquer governo teria e este do Lula não será diferente. O Governo federal tem à sua disposição, criação de "cargos de confiança" para atender à demanda da nova política social e econômica, um número que pode variar de 50 mil a 100 mil novas funções, para preencher as demandas políticas dos "cumpanheiros" da coligação que o consagrou Presidente da República. Estes cargos de confiança deverá custar ao País, ao redor de R$ 100 bilhões ao ano, que deverá ser debitado na execução Orçamentária, já sobrecarregado com a Emenda de Transição de R$ 145 bilhões.
O "papo" do Lula vai longe. O Presidente da República na sua primeira fala aos seus comandados, 37 ministros e seus principais assessores, falou em terminar 10 mil obras inacabadas, sem precisar dizer a razão da paralização, se é por falta de verbas ou pelas irregularidades intransponíveis. No mundo de fantasia, tudo que o Lula fala tem algum fundo de verdade, mas fazer críticas genéricas e apresentar soluções simplistas cheira um populismo político, bem ao estilo do velho discurso do Partido dos Trabalhadores.
Eu, como qualquer cidadão brasileiro, torço para que o Brasil dê certo, independente dos governos de plantões, seja ele de qualquer matiz ideológico, dentro das boas regras da política econômica e política fiscal, sempre claras e responsáveis.
Ossami Sakamori
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