sábado, 7 de janeiro de 2023

Lula viaja na maionese!



Ontem, na reunião do "freio de arrumação" do governo Lula, assim vou referir daqui em diante ao governo do Presidente Lula da Silva.  Ele deu linhas gerais do seu novo ou velho estilo de governar o País, ontem, na primeira reunião ministerial.  O aparelhamento do Governo pelos seus companheiros ficou mais que claríssimo com sendo a prioridade do governo.  Em resumo, o Lula vai tocar a economia do País ao velho estilo de atender as demandas políticas, dos "cumpanheiros" da coligação que vai dar sustentação ao seu governo, sem se importar com a Política Fiscal e nem tampouco sobre a Política Econômica.  Lula vai tocar o País igual como toca um qualquer botequim da esquina, ao velho estilo populista. 

         A política econômica de longo prazo e a política fiscal de curto prazo, está entregue ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que busca uma "âncora fiscal" dentro do seu "arcabouço econômico", sem precisar o exaro objetivo da nova política fiscal e da nova política econômica.  De princípio, dá a entender que vai abandonar a Emenda Constitucional 95, ainda em vigor, sem ao menos substituir por uma nova política econômica ou o seu "arcabouço econômico".   

         Enquanto não revogar a Emenda 95 de 2016 e Lei de Responsabilidade Fiscal de 2000 e sem uma nova Lei que substitui o regramento em vigor, o governo Lula estará seguindo na mesma trilha da Dilma Rousseff, que ignorou a Política Fiscal, mergulhando o País na maior crise econômica do País, dos últimos 100 anos.   Nem o ministro da Fazenda e muito menos a nova ministra do Planejamento não sabe ou finge não saber a importância de uma Política econômica para orientar a economia do País como um todo e uma Política fiscal do Governo, importantes para qualquer país do mundo.  Volto a dizer: O Brasil não é botequim da esquina.

         Qualquer governo teria e este do Lula não será diferente.  O Governo federal tem à sua disposição, criação de "cargos de confiança" para atender à demanda da nova política social e econômica, um número que pode variar de 50 mil a 100 mil novas funções, para preencher as demandas políticas dos "cumpanheiros" da coligação que o consagrou Presidente da República.  Estes cargos de confiança deverá custar ao País, ao redor de R$ 100 bilhões ao ano, que deverá ser debitado na execução Orçamentária, já sobrecarregado com a Emenda de Transição de R$ 145 bilhões.  

          O "papo" do Lula vai longe.  O Presidente da República na sua primeira fala aos seus comandados, 37 ministros e seus principais assessores, falou em terminar 10 mil obras inacabadas, sem precisar dizer a razão da paralização, se é por falta de verbas ou pelas irregularidades intransponíveis.  No mundo de fantasia, tudo que o Lula fala tem algum fundo de verdade, mas fazer críticas genéricas e apresentar soluções simplistas cheira um populismo político, bem ao estilo do velho discurso do Partido dos Trabalhadores.

           Eu, como qualquer cidadão brasileiro, torço para que o Brasil dê certo, independente dos governos de plantões, seja ele de qualquer matiz ideológico, dentro das boas regras da política econômica e política fiscal, sempre claras e responsáveis. 

           Ossami Sakamori

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