O Governo federal registrou "superávit primário" de R$ 4,427 bilhões em dezembro, o sexto maior para o mês na série iniciada em 1997, conforme divulgado nessa sexta-feira (27) pelo Tesouro Nacional. Assim, o Governo federal registrou um "superávit primário" em 2022, de R$ 54,086 bilhões, o que não ocorria desde a crise econômica/financeira de 2014 do governo Dilma Rousseff, PT/MG. O gráfico acima é apenas ilustrativo, porém, reflete a trajetória das contas do Governo federal.
O "déficit primário" é o dinheiro que falta para pagar as contas do Governo federal, exceto juros da dívida pública federal e da amortização do endividamento do Governo federal. Em 2022, a dívida pública federal, líquida, apesar do pequeno "superávit primário", em cerca de 6,02%, fechou o ano de 2022 em R$5,951 trilhões. Não, não é bilhões! A dívida pública da União ou do Governo federal mede-se em trilhões ou seja: R$5.951.000.000.000,00. Haja espaço para tantos zeros!
O histórico do "superávit primário" em 2022, vai ser estatística fora da curva, apesar de 2022, ter sido "ano de eleições", o Presidente Bolsonaro, seguiu rigorosamente recomendações do ministro da Economia, Paulo Guedes. No sentido oposto, o governo do Presidente Lula com o seu ministro da Fazenda Fernando Haddad, ainda não fechou a previsão dos gastos de 2023 e já prevê um "déficit primário" entre R$ 100 bilhões a R$ 200 bilhões, mesmo contando com a reoneração dos combustíveis à partir de março.
Através de noticiário da grande imprensa, tenho acompanhado as promessas feitas pelo Presidente Lula aos governadores e aos 37 ministros do seu governo apesar de "déficit primário" previsto. O número definitivo da Previsão Orçamentária de 2023, que deverá sofrer crivo do novo Congresso Nacional, está sob encargo da professora e advogada Simone Tebet do Ministério da Planejamento. A minha previsão é que o ano de 2023, deverá fechar com um "déficit primário" ou o "rombo fiscal" ao redor de R$ 200 bilhões. O "déficit primário" é coberto com emissão de títulos da dívida pública, pelo Tesouro Nacional, pagando a taxa básica de juros Selic de 13,75% ao ano.
Por outro lado, mesmo faltando dinheiro para pagar contas do Governo federal, o Presidente Lula prometeu financiar obras do gasoduto para a Argentina ao amigo Alberto Fernandes, via BNDES, com aval do Governo federal, enquanto a malha de gasodutos no País está esperando investimento e ou financiamento. Bem feito para nós, povo brasileiro, que elegeu para Presidente da República, um analfabeto funcional.
Ossami Sakamori
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