Crédito da imagem: Veja
A revista Veja "on line" traz como destaque, no caderno de economia, o nome do banqueiro Henrique Meirelles como provável ministro de Fazenda do governo Temer. Ele esteve com o vice presidente Michel Temer, segundo a grande imprensa, conversando longamente com Temer sobre a conjuntura econômica do País. Meirelles está filiado ao PSD do Gilberto Kassab. Gilberto Kassab foi ministro do governo Dilma, até a véspera da votação do impeachment na Câmara dos Deputados.
Henrique Meirelles é considerado um bom executivo, foi dono do Bank of Boston até ser nomeado presidente do Banco Central pelo Lula da Silva. Até então, o Meirelles tinha sido eleito deputado federal pelo PSDB de Goiás. Para assumir a presidência do Banco Central, Meirelles renunciou sua filiação no PSDB, partido de oposição ao governo Lula da Silva. Hoje, ele é filiado ao PSD. Foi cogitado como candidato ao governo de São Paulo pelo partido.
Henrique Meirelles, logo após deixar a presidência do Banco Central, e após a quarentena que se impõe ao cargo de diretor do Banco Central, foi contratado pelo grupo JBS/ Fiboi dos Basistas, da mesma terra dele, o estado de Goiás. Henrique Meirelles estruturou o Banco Original do grupo JBS/ Fibroi. O Banco Original esteve recentemente envolvido em escândalo financeiro, o "troca de chumbo", com o Banco Rural, este último envolvido no processo "mensalão". Banco Original está se estruturando para ocupar posição de destaque no segmento bancário.
Enquanto Henrique Meirelles foi presidente do Banco Central do governo Lula da Silva, o grupo JBS/ Friboi recebeu aporte financeiro subsidiado das instituições financeiras oficiais como BNDES, CEF e BB. O grupo JBS/ Fiboi, que Henrique Meirelles presta serviço como principal executivo, continuou a receber financiamento e aporte de capital do BNDES no governo Dilma. Hoje, o grupo JBS/ Friboi constituído de empresas no ramo de Frigoríficos, Infraestrutura e Celulose, é individualmente o maior tomador de empréstimo subsidiado dos bancos oficiais.
Na gestão do Henrique Meirelles como presidente do Banco Central, o governo Lula da Silva, promoveu a ascensão da classe pobre à classe média, mediante a valorização do real ou dólar depreciado (dólar barato). Com o dólar barato, a população viveu alguns anos com a "sensação de bem estar" e a "sensação do poder de compra". Durante o período do Henrique Meirelles como presidente do Banco Central, a classe média começou a gastar nas viagens ao exterior. Foi na gestão do Henrique Meirelles que expandiu os "créditos consignados". A população lembra até hoje, do aparecimento de "classes emergentes".
Foi na gestão do Henrique Meirelles como presidente do Banco Central é que o governo federal injetou R$ 460 bilhões no BNDES, para conceder empréstimos subsidiados aos empresários amigos do Palácio do Planalto. Foi na gestão do Henrique Meirelles que empresários estelionatários como Eike Batista da OGX e André Esteves do BTG expandiram os seus negócios. Entre as empresas beneficiadas encontram-se as empresas como Oi Telecomunicações e JBS/ Friboi. Coincidência ou não todas empresas foram largamente beneficiados pelo esquema de subsídios dos bancos oficiais, com lobby do Lula da Silva.
Henrique Meirelles e Alexandre Tombini como presidentes do Banco Central do Brasil nos últimos 13 anos e 4 meses, o governo federal, via Tesouro Nacional e Banco Central, contraiu dívida pública que ascende a R$ 4,8 trilhões brutos ou R$ 2,8 trilhões líquidos. Privilegiou o setor bancário em detrimento ao setor produtivo. Os ricos ficaram cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres. São seguidores da fórmula clássica do FMI.
Henrique Meirelles e Alexandre Tombini como presidentes do Banco Central do Brasil nos últimos 13 anos e 4 meses, o governo federal, via Tesouro Nacional e Banco Central, contraiu dívida pública que ascende a R$ 4,8 trilhões brutos ou R$ 2,8 trilhões líquidos. Privilegiou o setor bancário em detrimento ao setor produtivo. Os ricos ficaram cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres. São seguidores da fórmula clássica do FMI.
Deixando de lado discussão sobre a competência do Henrique Meirelles ou não, na área financeira, o banqueiro goiano, se confirmado como ministro da Fazenda, macula a gestão Michel Temer. Henrique Meirelles está totalmente vinculado à gestão do Lula da Silva e da Dilma. Se Michel Temer quer distância do governo do PT, deve lembrar que o Meirelles é comprometido até a alma com os 13 anos e 4 meses do governo do PT.
Infelizmente, se confirmar a nomeação do Henrique Meirelles como ministro da Fazenda, serei o opositor número 1 do eventual futuro governo Temer. Fazer o que?
Sou contra Meirelles como ministro da Fazenda!
Ossami Sakamori
7 comentários:
Pelo visto, essa velharada nada tem a acrescentar ao país, além de levar algum tipo de vantagem (para isso servem as intermináveis reuniões, acertos, troca de mimos etc.) pessoais. O país está entregue às traças.
Não tem jeito Sr Sakamori. Temos que pressionar o TSE para cassar a chapa Dilma/Temer na eleição de 2014 e assim termos nova eleição presidencial. Temer ficou como vice-presidente da Dilma e, na campanha em 2014 ele sabia das pedaladas; sabia das mentiras da Dilma na área econômica e não retrucou e nem renunciou ao cargo então, quem cala consente. Agora quer dar uma de bom moço e se propõe a arrumar o Brasil? Com Eduardo Cunha(PMDB)presd Câmara dos dep. e Renan Calheiros(PMDB)presd Senado, todos enrolados na Lava Jato e do mesmo partido político que ele?
Ao que se vê, Temer irá compor seu Ministério com alguns nomes antigos do PMDB, PT e PSDB, como José Serra(que está doido para ser Ministro).
Se não houver uma quebra nessa estrutura econômica onde os banqueiros mandam e desmandam, e se não houver novos lideres na Política retirando os caciques donos dos Partidos, nós iremos sofrer eternamente.
Já se noticiam que Temer anunciou aos amigos que não só vai manter como vai ampliar o Bolsa Família. Quer dizer: continuará a compra de voto.
Terminando: Henrique Meireles e José Serra são cartas marcadas.
Esse tal de henrique meirelles é membro da oligarquia Financeira Transnsacional.
Ou seja, não tem Pátria e o seu patrão, Deus ou raios que o partam é o máximo lucro para os banqueiros.
Temer terá que fazer muito esforço para acomodar todos os seus apoiadores que estarão com ele só pensando em 2018.
Difícil vai ser chegarmos lá, pois, a crise demorará a arrefecer.
Temer terá que fazer muito esforço para acomodar todos os seus apoiadores que estarão com ele só pensando em 2018.
Difícil vai ser chegarmos lá, pois, a crise demorará a arrefecer.
Agora, mais do que nunca, é válido o antigo adágio popular :
¨ SE FICAR, O BICHO PEGA ; SE CORRER, O BICHO COME ¨.
Mais uma vez endosso as suas "sábias" palavras.caso essa chapa não seja cassada , não ocorrerão as mudanças que todos nós tanto queremos ver .
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