O Ministério do Trabalho e Previdência Social divulgou o número de trabalhadores que tiveram baixas na carteira de trabalho nos últimos 12 meses, referência mês de março, em 1.853.076 pessoas. Enquanto na administração pública federal houve acréscimo de 4.335 trabalhadores no mesmo período considerado. O número é maior dos últimos 24 anos.
O número do Ministério do Trabalho e Previdência Social corre paralelo ao número do Pnad do IBGE. Conforme número já anunciado por este blog, o número de desocupados entre população ativa do IBGE somava 10,371 milhões no mês de fevereiro de 2016.
Há divergência de números entre os do Ministério do Trabalho e do IBGE, porque o critério para contagem do número de desempregados é diverso. De qualquer forma, o número apresentado por ambas instituições, apenas confirma o quadro grave de emprego no País, devido à depressão na economia.
Até por conta ou principalmente por conta da indefinição no quadro político brasileiro, com processo de impeachment da Dilma a ser votado no Senado Federal e o processo de cassação da chapa Dilma/ Temer no TSE nos próximos meses, não há perspectiva de mudança no quadro depressivo que encontra o País, pelo menos nos próximos meses.
O mercado financeiro e empresários dos setores produtivos aguardam com ansiedade a política econômica a ser adotada pelo provável governo Temer. A avaliação é de que se o plano econômico do Temer reverter a situação de depressão do País, o julgamento da chapa Dilma/ Temer poderá resultar em decisão da manutenção do Temer na presidência. Se o plano Temer vai ter credibilidade suficiente para a economia deslanchar é uma incógnita.
Na minha previsão é de que o futuro provável presidente Michel Temer deverá anunciar o plano com maior estardalhaço, mas com pouca consistência. Pelo menos, a grande imprensa não dá sinais de que o Michel Temer venha adotar matriz econômica que assegure o desenvolvimento sustentável do País. Os nomes apresentados como futuro ministro da Fazenda, não me dão segurança de que o País reverterá o quadro de depressão, no curto prazo.
Conheça uma nova matriz econômica > Brasil tem futuro?
Há muita desconfiança de que Temer consiga reverter o quadro econômico, no curto prazo.
Ossami Sakamori
4 comentários:
Não acho que alguém consiga fazer alguma coisa em curto prazo.
Acho que ele tentará de todas as maneiras acertar as prioridades. Ele sabe que a primeiríssima coisa a fazer é tentar restituir alguma confiança. Por isso está procurando com tantos critérios quem possa exercer um papel mágico na fazenda.
Monica está corretíssima em sua assertiva.
Macro fez.
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