Disse Hilary Clinton na sua visita para o Brasil. Além da redução da bitributação, Brasil e Estados Unidos precisam
considerar um acordo de livre comércio, afirmou nesta segunda-feira a
secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, em visita ao Brasil.Fonte: Folha.
Deu ainda na Folha. Hillary fez um discurso de cerca de 25 minutos durante o evento "Visão
para a Parceria Econômica no Século 21", promovido pela CNI
(Confederação Nacional da Indústria) e pela Amcham (Câmara Americana de
Comércio), e falou de assuntos variados, indo de comércio exterior à
necessidade de investimentos, passando por inovação tecnológica.
Na conclusão. A secretária destacou que é possível aumentar o comércio entre os dois
países. "Podemos fazer muito mais, há oportunidades e potencial para
mais investimentos, mais comércio, mais emprego", disse.
Fonte: Folha.
Em perguntado pelo repórter brasileiro, ela disse.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, reconheceu
nesta segunda-feira (16) a necessidade de uma reforma do Conselho de
Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), apesar de não fazer
uma defesa clara à candidatura brasileira a um assento permanente no
órgão.
Fonte: Folha.
Finalmente, Hillary disse para que veio. Ela elogiou a disposição do Brasil em explorar a camada de petróleo no
pré-sal -- uma tarefa "complicada" e "cara" e mostrou disposição de
empresas e governo norte-americano a participarem da exploração. "Esse
tema é estratégico e essa conversa continuará sendo aprofundada",
afirmou Clinton. Na manhã de hoje, ela se encontrou em Brasília com a
presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. Fonte: Folha.
Enquanto isso, no "front" externo o Brasil perdia mais uma batalha contra os EEUU, a sua candidada à presidência do Banco Mundial a ministra Ngozi Okonjo-Iweala foi derrotada. O Banco Mundial indicou nesta segunda-feira que o candidato apoiado
pelos EEUU, o médico e ativista Jim Yong Kim, será o próximo presidente
da instituição, no lugar de Robert Zoellick. Mais uma vez, o Brasil demonstrando o não alinhamento com a maior economia do mundo e derrotado sistematicamente.
A Velha Dilma, não percebe ou não foi informado pelo top top Garcia, que os EEUU ainda é maior economia do mundo, respondendo pelo aproximadamente 20% do PIB mundial. Mesmo considerado o dólar a R$1,70, o país tem economia 6 vezes maior que o do Brasil. É interessante considerar que no governos Lula/Dilma, o comércio com aquele país diminuiu de 20% para cerca de 10% do comércio global que o Brasil mantém com o mundo. É um cálculo simples, se EEUU representa 20% do PIB do mundo e Brasil consegue vender apenas 10% da sua venda global, tem distorção grande a ser recuperada.
Obama sabe disso. Presidente dos EEUU, mandou Hillary para o Brasil, não para oferecer "vaga no Conselho de Segurança da ONU", mas para vender o "turismo" e "equipamentos petrolíferos" para o Brasil. Obama é pragmático, sabe onde pisa e sabe o que quer. Enquanto isso a Velha Dilma foi oferecer exportação de cachaça brasileira cujo volume em 2011, foi um nanico US$19 milhões. Se antes vendia café e comprava automóveis americanos, agora vendemos cachaça e compramos equipamentos petrolíferos. Ao contrário do que Nova Dilma querer demonstrar que o Brasil dela está bombando "nunca dantes no país" a Velha Dilma continua com a mesma agenda dos seus antecessores, passado por governos de todos matizes como sempre foi. Definitivamente, não existe a Nova Dilma, infelizmente. É tudo fantasia de carnaval!
Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi professor da UFPR.
Atende pela rede social twitter: @sakamori10
Um comentário:
É meu amigo! A gente continua acompanhando nos bastidores o desenrolar da economia e as decisões de nosso governo! Concordo com sua opinião e lamento que nosso governo encontre-se num estado de dormência ou simplesmente tem consciência do caminho correto e não faz questão de seguí-lo! Abraços
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