Dilma, muito mais discreta na sua atuação internacional que Luiz Inácio Lula da Silva, pode não despertar em Obama o mesmo entusiasmo que seu predecessor. Entretanto, eles podem ser bons colegas de trabalho, avaliaram os especialistas. Fonte : Folha
Obama foi recepcionado no Brasil pela presidente Dilma como visita do chefe do Estado, mas a a nossa presdiente terá tratamento de visita oficial. Será encontro de 1h para troca de memorando e almoço oficial na Casa Branca. Não terá tratamento dispensado para David Cameron ou Hu Jintao, tais como, a visita à Camp David em Maryland. Justifica-se, o Brasil não está alinhado com os EEUU. Brasil está politiamente, do lado do Hugo Chaves, Fidel Castro, Ahmadnejad e do Bashar Al Assad. E de quebra quer comprar os jatos Rafale da Dessault francesa, como que em confronto com os Super Hornet da Boeing americana. Assunto "enterrado": Brasil não vai ganhar assento no Conselho de Segurança da ONU.
Entre as áreas contempladas estão aviação (na qual os dois países são líderes mundiais), segurança alimentar (para atuação conjunta em outros países), cooperação descentralizada (relativa a Estados e municípios), além de uma troca de cartas para reconhecimento dos nomes internacionais da cachaça brasileira, e do bourbon e uísque do Tennesse. Fonte: Folha.
Como pode ver pela agenda oficial, informalmente anunciada, a presidente Dilma, nada vai tratar sobre o que ela disse que iria tratar, ou seja sobre "guerra cambial" e vaga no Conselho de Segurança. Vai ficar na defesa da "cachaça" brasileira e ajuda de cooperação dos EEUU para implantação da Bolsa Miséria na África.
Os dois maiores e mais influente países do continente têm uma longa
história de cooperação, mas uma desconfiança mútua e divergências
políticas impossibilitaram o aprofundamento das relações bilaterais. Entre 2001 e 2011, na década que viu a emergência da China como potência
e parceira comercial do Brasil, o comércio entre Brasil e EUA cresceu
120%, para US$ 60 bilhões. Entretanto, representa hoje 12% do comércio brasileiro com o exterior --metade do patamar em que estava dez anos atrás. Fonte: Folha
É uma pena que nesta viagem não esteja tratando da venda dos Super Tucanos da Embraer ou de plásticos biodegradáveis da Braskem. Ou em matéria de agricultura, sobre indústria do álcool proveniente do milho. Este sim, será o commodities do futuro que os EEUU vai impor ao mercado. Não duvidem também, que o Obama, sem microfone ligado, vai tentar impor a venda de Super Hornet da Boeing. Não duvidem também, que Dilma vem com Super Hornet em baixo do braço, bagatela de US$10 bilhões à troco da venda do nosso Super Tucano, uma encomenda de US$300 milhões. Nada contra, acho razoável, porque os Super Hornet são melhores que os Rafale e são mais baratos, incrível que pareça. Só diferencia, o fee, dos intermediários. Para bom entendedor...
Em encontro com empresários brasileiros em Washington, a presidente Dilma Rousseff afirmou neste domingo que o Brasil deve priorizar o registro de patentes como meta de avaliação científica. Segundo ela, o modelo atual é muito focado em publicação de artigos. Fonte : Folha.
Um comentário:
Amigo Sakamori, o presente em questão: "a cachaça", não fere o ambiente da boa educação, mesmo sendo o agraciado um não alcoólico porque é um presente para o ESTADO. Inteligentemente, a DILMA, nossa Presidenta, vai colocar o assunto em destaque na mídia internacional, fazendo com que nosso produto original ganhe merecidamente espaço e reconhecimento. Abraço. AMARAL
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