Tudo leva a crer que o processo do mensalão, que se refere ao mais vergonhoso caso de roubalheira explícita que o país viveu, "nunca dantes na história do país", aproveitando a frase que era dita pelo presidente Lula.
Nem precisa lembrar que a operação da suposta compra de voto dos parlamentares, via dinheiro roubado dos cofres públicos, eram comandado diretamente do 3º andar do Palácio do Planalto, o mesmo andar da presidência da República. Presidente Lula se safou dessa, com a argumentação de que "nada sabia". Claro, ninguém em são consciência vai acreditar na tese delineada pelo então ministro da Justiça Márcio Bastos, hoje advogado do contraventor Cachoeirinha. Vejam o que está ocorrendo nos bastidores, conforme noticias da imprensa brasileira.
Sob a supervisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, integrantes
do PT se lançaram numa ofensiva para aumentar a pressão sobre os
ministros do Supremo Tribunal Federal que julgarão o processo do
mensalão. Fonte: Folha.
E para completar, veja o que pensa o presidente do STF.
O ministro Carlos Ayres Britto, que assumirá a Presidência do Supremo
Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (19), avalia que se o julgamento
do mensalão não for concluído até 30 de junho, ficará para o ano que
vem.
Segundo o ministro, o principal fator que inviabiliza o julgamento do
caso no segundo semestre é a eleição. A partir de julho, seis dos 11
ministros do Supremo também estarão ocupados com o processo eleitoral,
pois além do STF, fazem parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para
Ayres Britto, "não é bom que um processo dessa envergadura corra em
paralelo com o processo eleitoral".Fonte: Folha.
Some-se ao fatos noticiados acima, um detalhe que passa despercebido pelo público em geral. O ex-ministro da justiça do Lula, Márcio Bastos, é advogado de alguns dos integrantes do processo mensalão, notadamente o ex-ministro José Dirceu. O hoje advogado Márcio Bastos, já levantou a tese de que há possibilidade de criar "incidente processual", porque os seus clientes não são parlamentares e nem ocupa cargo de ministro, hoje, portanto não teriam foro privilegiado, sendo assim não caberia ao STF julgar os seus clientes, incluído o José Dirceu. Embora, moralmente, incorreta a interpretação, mas como tese jurídica poderá prosperar, segundo alguns advogados consultados por este bloguista.
Embora, contrário à minha vontade pessoal, tudo leva a crer que o processo mensalão, conhecido como "Ali Babá e 39 ladrões" vai para as calendas gregas, isto é postergado por tempo necessário para que os supostos e mais evidentes crimes cometidos contra a nação caiam em decadência, ou seja vai para prescrição.
Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi professor da UFPR, cidadão brasileiro.
Atende pela rede social twitter: @sakamori10
2 comentários:
Chega de colocar problema grave debaixo do tapete. O PT, liderado pelo lulismo, quer provar que houve uma farsa. Só colocando nariz de palhaço. Houve petista cara-de-pau dizendo que é bem diferente do caso triste do Demostenes, pois se negociou com contraventor e com seu dinheiro. Para mim é bem pior: negociou-se com representantes do povo, que deveriam dar o exemplo, e envolveu dinheiro público.
O problema é que não há qualquer prova de que se usou dinheiro público. E não faz muito sentido integrantes do PT receberem pra votar com o PT. Tem muita coisa estranha nesse processo que a gente ainda não sabe. Pelo menos eu não sei. Vi as alegações do Gurgel que trouxeram provas materiais. A base do escanda-lo é a denúncia do Roberto Jefferson que já emitiu várias versões conflitantes. Sei que tá tudo muito estranho. Não duvido que tenha muita coisa errada nesse esquema, mas parece que tem muita coisa deturpada também. Pelo menos teremos a chance de ver o primeiro político brasileiro ser declarado culpado de algo. Vamos torcer por isso.
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