terça-feira, 24 de abril de 2012

DILMA, AGORA, BOLSA ESTIAGEM ?

Desde os meus tempos de calça curta, nos anos 60, ouço sobre o flagelo da seca no nordeste brasileiro.  Entra governo sai governo, sempre a mesma história. Para ser honesto, esta história vem se arrastando há mais de 50 anos!  O assunto não é privativo do governo Dilma. Isto se repete como dantes, a mesma ladainha de "socorro" à seca.  Espera, todos os anos, a vinda da seca para oferecer "esmola" para o tão sofrido povo do semi-árido nordestino.  

O governo pretende minimizar efeitos da estiagem no Nordeste por meio da concessão de crédito extraordinário para medidas como o seguro a pequenos produtores, a expansão da rede de abastecimento de água, a antecipação dos recursos do programa Água para Todos e a recuperação de poços artesianos. Entre liberação de créditos e linhas especiais, os investimentos somam cerca de R$ 2,7 bilhões, segundo anúncio feito nesta segunda-feira pela presidente Dilma Rousseff (PT). Fonte: Terra.

A coisa, já funciona no automático.  Espera-se o povo gritar de fome e de sede para oferecer "esmola".  Na presença da Dilma, então, sem dúvida com anuência dela, disse o ministro pernambucano Bezerra, que ainda não foi fritado.

"Já estamos chamando esse programa de Bolsa Estiagem", disse o ministro de Integração Nacional, Fernando Bezerra, que acompanhou a presidente no encontro com os governadores. Para receber o Bolsa Estiagem, o agricultor terá que fazer parte do sistema de Cadastro Único. Com esse programa, o governo pretende pagar até R$ 400, em cinco vezes de R$ 80. Fonte: Terra

Para comprovar que é tudo "malfeito" em vez de "bemfeito", a presidente vai liberar verba para recuperação de 5.000 poços artesianos já perfurados, porém, com equipamentos inadequados no mínimo. Como diz na gíria, um remendo atrás do outro.  Em administração pública, isto se denomina mazelas, ou como queira presidente Dilma, denominar obras dos "malfeitores".  Uai, não tem como escapar, o "malfeitor" no caso é o seu "bemfeitor" Lula.

A presidente também deverá enviar ao Congresso outra medida provisória para conceder cerca de R$ 60 milhões para a implantação e a recuperação de poços artesianos. 
O governo identificou a existência de quase 5 mil poços já perfurados e que podem ser equipados para ampliar a oferta de água até novembro. O governo estima que, desses poços, 2,4 mil sejam economicamente viáveis para receberem equipamentos nos próximos seis meses. Fonte: Terra.

Acho que estou ficando louco.  De vez em quando, fico ouvindo histórias que já ouví há mais de 50 anos! Exatamente a mesma história!  Só tem mudado o nome dos que exploram, mas o povo explorado é o mesmo nordestino. Povo nordestinos, em total abandono, famintos, analfabetos, vivendo de migalhas que são oferecidos pelos governantes de plantão. O de hoje, atende pelo nome de Dilma Rousseff, a presidenta (sic).

Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi professor da UFPR, cidadão fora do tempo.  Twitter: @sakamori10 

2 comentários:

Magalhães disse...

EXEMPLO DE QUE É POSSÍVEL ACABAR COM A INDUSTRIA DA SECA NO NORDESTE:

Criado pela igreja Universal com apoio do então Bispo Crivela (hoje Ministro da Pesca)que na época doou todo o produto do seu disco para o projeto. Hoje administrado pelo Instituto Ressoar e apoio da Rede Record..

Projeto Nova Canaã traz vida ao sertão

O Projeto Nova Canaã vem plantando vida numa região que precisava de quase tudo. Baseada na experiência dos kibutzim israelenses para irrigar o deserto, a Fazenda Nova Canaã levou água para o sertão da Bahia. Leia Mais

Projeto Nova Canaã tornou-se exemplo de projeto autossustentavél

Com o passar dos anos o Projeto Nova Canaã se tornou um grande exemplo de projeto autossustentável, ou seja, as coisas produzidas nela são revendidas, mas também servem para o consumo próprio.

Projeto Nova Canaã oferece educação de qualidade no sertão da Bahia

No Projeto Nova Canaã, 70 pessoas atendem por dia mais de 700 crianças de 3 a 11 anos de idade. Elas permanecem na fazenda das 8 às 16 horas de segunda a sexta-feira. Leia Mais

Pecuária é ponto forte do Projeto Nova Canaã

O Projeto Nova Canaã possui um rebanho de aproximadamente 150 vacas que fornecem carne e 5mil litros de leite por mês. Este leite é pasteurizado e retorna como iogurte, queijo, coalhada, além de ser transformado para o consumo das crianças na escola. Leia Mais

Agricultura forte tornou-se possível graças ao sistema de gotejamento

Graças ao sistema de gotejamento, que trouxe água e vida para o Projeto Nova Canaã, a terra tornou-se fértil. Hoje, a agricultura é um dos pontos fortes desse projeto. Leia Mais

Criação de Peixes no Projeto Nova Canaã

Nos próximos meses o Projeto Nova Canaã iniciará o projeto de criação de tilápias em tanques rede. A fase de recria, que dura, em média, 2 meses, é feita em tanques de terra, onde os alevinos serão colocados logo que são recebidos. Leia Mais

Fossas sépticas para famílias em Irecê

O valor arrecadado no leilão beneficente do WTC permitiu que o Projeto Nova Canaã começasse a investir em ponto crítico nas pequenas casas das famílias que vivem em Irecê e participam do Projeto. Nestas casas pobres o maior problema é a questão dos banheiros, que na verdade não existem.

Leia Mais
<< http://www.ressoar.org.br/projetos_fazenda_nova_canaa.asp >>

Magalhães disse...

como acabar com a industria da seca e com as enchentes do Nordeste.

Se tiverem dúvida de como fazer - Contratem engenheiros Israelenses e Holandeses que eles tornarão toda a região árida e semi-árida em Oasis com vida sustentável para sempre!
A terra é boa, só falta a gotinha de água que na China corre por extensos canais artificias com mais de 2500 km de extensão capazes de levar água em abundância além da navegação fluvial...
Depois do canal de integração feito pelo ex-governador Ciro Gomes o que mais foi feito?
Esperamos que a transposição das águas do São Francisco seja concluído e lembramos que o Rio Amazonas está aí à disposição de todos para doar parte do precioso líquido e matar a sede das pessoas e do gado, além da fartura de todos os alimentos que podem virar o celeiro do mundo faminto, sem prejudicar a sua vasão para o mar.. e talvez criar novas nuvens nos céus do Nordeste criando um ciclo virtuoso!

O Brasil tem que conservar áreas de floresta em todos os recantos do país para evitar a desertificação! Conhecimento temos mas, atitudes deixam a desejar!
Temos muitos ambiciosos que só querem diminuir o tamanho das matas ciliares ao invés de aumentá-las de modo a manter a vida dos rios junto com a fauna e a flora! Código Florestal em votação!
Organizem o Nordeste como fez o Imperador por Decreto, preservando o Alto da Boa Vista e reflorestando a mata da Tijuca depois de perceber que a água potável que alimentava a cidade do Rio de Janeiro estava diminuindo a sua vasão!
O Brasil é gigante e maravilhoso mas tem desafios que os nosso homens do poder público ainda não mostraram a sua altivez pra valer! Somos ainda pequenezes mas a hora é essa!
Trazem gás da Bolívia, fazem estradas internacionais mas não guiam as águas para o conforto de todos! Ou se começam não acabam nada a contento!
As enchentes também trazem outro problemas que deveriam virar soluções na sustentação dos níveis das barragens para geração de energia barata, irrigação, navegação.
Aprofundem-se os leitos dos rios e abram-se canais de interligação e haja água abundante o ano inteiro! As água têm que ser distribuídas como a energia elétrica pelo sistema nacional!

Uma eclusa é uma obra de engenharia hidráulica que permite que barcos subam ou desçam os rios ou mares em locais onde há desníveis (barragem, quedas de água ou corredeiras). Eclusas funcionam como degraus ou elevadores para navios: há duas comportas separando os dois níveis do rio. Quando a embarcação precisa subir o rio ela entra na eclusa pelo lado jusante e permanece na câmara. A comporta de jusante é então fechada e a câmara enchida com água, causando a elevação da embarcação até que se atinja o nível do reservatório superior. A partir desse momento, a comporta de montante pode ser aberta e a embarcação sai da eclusa.
Quando a embarcação precisa descer o rio ela entra na câmara pelo lado montante da eclusa. A seguir, fecha-se a comporta de montante e esvazia-se gradualmente a câmara até que se atinja o nível do reservatório inferior. A porta de jusante é aberta e a embarcação sai da eclusa. As operações de enchimento e esvaziamento da câmara são geralmente feitas por gravidade com a ajuda de pequenas comportas e válvulas.
Mão à obra! Temos muito trabalho pela frente mas, é com isso que se vive! Educação, Trabalho, Renda e Soberania Nacional! Brasil de todos! Sem dependentes do governo e sim contribuintes!
Temos exemplos da Coreia do Sul e de outros países Asiáticos e Europeus como a Holanda que criou a terra sobre o mar com grandes muralhas e comportas gigantes!