sábado, 19 de agosto de 2023

Inflação em baixa, Presidente Lula em alta.

 

A popularidade do Presidente Lula, em grande parte, vem da manutenção do poder de compra da população, sobretudo a da baixa renda, aquela que depende dos programas do governo e da estabilização do preços de produtos de consumo cotidiano.   O Brasil já viveu períodos de "hiperinflação" no passado não tão distante, sobretudo antes do Plano Real, implementado pelo Governo Itamar Franco. 

          O índice de inflação do mês de julho medido pelo IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, resultou em +0,12%, acima da taxa de junho de -0,08%, resultando na inflação acumulada dos 12 últimos meses em 3,99%.   Para avaliar a trajetória da inflação presente, o Conselho Monetário Nacional, leia-se Banco Central, a meta de inflação para 2023 em 3,25%, ainda, ligeiramente inferior à inflação anualizada de 3,99% do mês de julho deste ano.

           O resultado da inflação próximo da meta, anualizada de 3,99% no mês de julho, somado ao índice de desempregado do segundo trimestre deste ano, que caiu para 8%, o melhor resultado desde 2014, o ano da pior crise econômica e financeiro dos últimos 100 anos no Brasil, vivido no Governo Dilma, PT/MG.   O resultado de hoje, é um esforço contínuo de sucessivos governos, de Temer ao Bolsonaro, que seguiram rigorosamente a política fiscal balizada pela Emenda 95 de 2016.    

              O resultado se credita, também, à política monetária do Banco Central, de taxa Selic de 13,25%, desde última reunião do COPOM, que reduziu a taxa de juros em 0,5% sobre a taxa Selic de 13,75% que vigorava desde junho de 2022.   A política monetária, de juros altos, veementemente criticado pelo Presidente Lula e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está produzindo o efeito desejado, a de inflação baixa e taxa de desemprego em queda.   Pontos para o Campos Neto do Banco Central, que pratica política monetária contracionista, apesar das críticas do Presidente Lula.     

         Inflação em queda é sentido pela população em geral, sobretudo a da baixa renda, que depende de Bolsa Família, que sente o poder de compra garantida pelo baixo índice de inflação.   Não se via há muito tempo, a queda do preço de alimentos, que dá a sensação do poder de compra da população menos favorecida.   A "picanha" do Presidente Lula, não está longe de fazer parte do "churrasquinho" de final de semana da população.   Inflação em baixa, Presidente Lula em alta.

PS:  A matéria não se refere ao meu posicionamento macroeconômico, liberal, da linha de pensamento do professor Milton Friedman, Nobel em Economia, muito menos ao pensamento liberal contrário ao socialista.  

            Ossami Sakamori         


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