domingo, 27 de agosto de 2023

Há sinal de alerta na economia global

 
Infelizmente, a economia global não anda bem como os responsáveis pela política econômica do Governo imagina e deseja.  Nem mesmo os países como os Estados Unidos e a China, respectivamente, primeira e segunda maior economia do mundo, escapam da situação.  Muito menos o Brasil que disputa a 8ª posição na economia global.  Não adianta a ministra do Planejamento, Simone Tebet, pensar que o País é uma "ilha de fantasia".   Esquece a professora e ministra do Planejamento de que o Brasil, não é como a sua cidade, a Três Lagoas do Mato Grosso do Sul.   Esquece, também, a ministra de que o País não está isolado no mundo.  Brasil faz parte do contexto mundial, sobretudo em matéria de economia global.
            Dentro do contexto global, os Estados Unidos, que detém 25% da economia, está com economia em pleno emprego, mas luta para manter a inflação sob controle, no teto de 5% ao ano.   Inflação nos Estados Unidos significa que a moeda de trocas comerciais internacional, o dólar americano, US$, está perdendo o valor ao nível de 5% ao ano.  Isto é ruim para o Brasil.  
            Para o País, o maior problema não está na inflação americana, mas  sobretudo na expansão da economia doméstica da China ou melhor, o problema está na estagnação da economia chinesa.    A China é de longe o maior consumidor dos commodities brasileiros, sobretudo de minério de ferro e produtos agropecuários.   Os reflexos, ainda, não é sentido, mas eles virão de "galope".  
               A economia brasileira depende da venda de minério de ferro para a China, para fechar a balança de pagamentos no "positivo".   A China, também, é maior cliente de commodities agropecuários.  O Brasil vem se preparando para exportações de produtos agropecuários para a China e se tornou dependente dela.   Dentro da lógica cartesiana, China em crise, o Brasil vai junto.  
           Há muitos anos atrás, ouvi de um empresário japonês, a máxima deles, de que o "espirro" dos americanos viraria "tufão" no Japão.   É o caso do Brasil, o "resfriado" dos chineses vira uma forte "gripe" para brasileiros.    Há indício forte de que a China vai enfrentar uma crise econômica, sem precedente, a maior das últimas décadas, causado sobretudo pela "crise hipotecária", a mesma que assolou os Estados Unidos na crise financeira de 2008. 
             O Brasil, dentro do contexto global, depende da expansão da economia chinesa para a economia doméstica crescer. Se a China vai mal, o Brasil irá mal, também. Independente das matizes ideológicas, o Presidente Lula vai enfrentar uma das piores situações da economia global das últimas décadas.   O Governo Lula, enfrentando a crise econômica global e reflexos na economia doméstica, certamente, quem vai "pagar o pato", somos nós, o povo brasileiro. 
            A falência da "Americanas" ou o calote da "123 milhas" são apenas a ponta de um enorme "iceberg" à deriva em mares revoltos. Com certeza, não será a Simone Tebet que vai mostrar o caminho seguro para nau que leva o nome Brasil.
            Ossami Sakamori     

Um comentário:

Anônimo disse...

A bancarrota estava prevista, com um governo onde não há técnicos nas cadeiras ,ainda, pelo passado recente de total desastre e sujeiras.
O povo submisso