quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Esse filme já assisti ...

 

O Presidente Lula vai aumentar o número de ministério dos 37 para 38 com a chegada de novos aliados do "Centrão", denominação que se dá à sigla que abriga os deputados e senadores ligados ao PP e políticos ligados ao Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, PP/AL.  A consequência é desastrosa para as contas públicas ou para as despesas do Governo federal.

             Com a aprovação do novo "arcabouço fiscal" do Governo, a despesas do Governo federal vai aumentar em cerca de R$ 300 bilhões em relação ao Orçamento fiscal de 2022, último ano do Governo Bolsonaro.  Isto não é dito pela grande imprensa que se perde no cipoal de números e dados imprecisos, que nem mesmo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sabe onde e como vai terminar. 

             Para cobrir os novos gastos públicos, não só do Governo federal, mas também dos estados e municípios, os governos que compõe a estrutura que mantém a saúde pública, a segurança pública, a educação e a Previdência social, com ou sem o IVA - Imposto dos Valores Agregados, cuja alíquota não deve ser menos do que 27,5% para o Governo federal e outros tantos para os governos estaduais e municipais.  

             No caso do Governo federal, conta ainda com o reforço da arrecadação do Imposto de Renda, para os assalariados e os investidores produtivos e, também, para os especuladores do mercado financeiro, nacional e internacional.  Está certo, que será implantado, ainda, o Imposto de Renda para as "grandes fortunas", afugentando os investidores produtivos e não produtivos.    Tudo isto para cobrir o aumento de "gastos públicos" gerado pelos programas sociais e de investimentos, gerando gigantesca despesa, semelhante aos dos países mais ricos do mundo.   Porém, no Brasil, os governos prestando serviços de baixa qualidade, iguais dos países do terceiro mundo.  

           Todo o aumento de carga tributária é arcado por nós, os contribuintes e pelos consumidores de serviços públicos, dos mais humildes aos da classe média, que utilizam diariamente, os trens metropolitanos para seus deslocamentos e enfrentam as filas de postos de qualquer serviços públicos.   Enquanto o Presidente da República faz o seu périplos pelo mundo, gastando o dinheiro público, os reles contribuintes se ralam, cá na terra à espera por algumas migalhas de benefícios que lhes são concedidos com o dinheiro do próprio contribuinte.    

            Com IVA ou sem IVA, a carga tributária no Brasil é, de no mínimo, igual aos dos países do primeiro mundo, que prestam serviços de excelência.   E, o País continuará se endividando, sem gerar os "superávits primários" necessários para serviços da dívida pública.   Esse filme, já venho assistindo ao longo da minha vida.  Entra Governo, sai Governo, a mesma promessa de sempre.  

            Ossami Sakamori     

Um comentário:

Anônimo disse...

Trocados em miúdos…..cads vez pior para os mais humildes , e para o governo, lagosta e caviar !!!!