Mais uma vez, o maior processador de carnes do Brasil, a JBS, faz parte do noticiário da imprensa internacional. Desta vez, é o "The Guardian", jornal britânico, que traz uma reportagem de que a maior processadora de carnes do País, estaria ligada ao abate de animais vindos de fazendas em que há desmatamento ilegal na Amazônia. Isto é notícia ruim para exportadores brasileiros como um todo.
Segundo a reportagem, os bovinos eram procedentes de propriedade irregular, denominado Fazenda Estrela do Aripuanã, de onde teriam sido levados a outra fazenda do mesmo proprietário, a 300 Km de distância. A mesma fazenda foi multado em 2012 em R$ 2,2 milhões por desmatamento ilegal e a propriedade com 1.455 hectares foram embargadas. A essa altura, a JBS não pode alegar a ignorância e tentar se livrar do problema.
A JBS afirma, em nota oficial, de que "não compra gado de fazendas envolvidas em irregularidades e adota uma abordagem inequívoca de desmatamento zero em toda a sua cadeia de suprimentos". Afirma ainda que, "o serviço de logística e transporte fornecido e executado de forma independente, deve atender às mesmas políticas de sustentabilidade da empresa, incluindo bloqueio das fazendas que não estejam em conformidade com essas políticas". Toda explicação é para dar suporte aos fiscais venais, infelizmente.
Anteriormente, o grupo JBS se envolveu em escândalo de financiamento ilícito de campanhas eleitorais, favorecendo os políticos aliados do ex-presidente Lula. No dia 29 de fevereiro de 2016, este blog postou matéria sobre o mesmo grupo econômico com o título JBS/Friboi e Lula da Silva . Ao que parece, os irmãos Batistas gosta de transitar no terreno da "ilegalidade", com certeza da impunidade, pelo menos ao donos do grupo econômico familiar.
Neste período de pandemia "coronavírus", o Brasil está necessitando de "exportações" para manter a atividade econômica, no patamar mínimo aceitável, é preciso que a "vigilância sanitária" do Ministério da Agricultura aja com o rigor da lei, não só para manter a saúde da população brasileira e para manter o nível das exportações, cada vez mais crescente, pelos "bravos e dignos" empresários brasileiros.
Felizmente, a JBS, sob suspeita de irregularidades, é exceção.
Ossami Sakamori
Um comentário:
O problema é acabar com esses corruptos fiscais que são funcionários públicos!
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