A pandemia "coronavírus" deve custar ao governo federal, incluído déficit decorrente da máquina pública prevista no Orçamento Fiscal de 2020, a marca recorde de R$ 1 trilhão, equivalente a mais de 12% do PIB. Cada brasileiro, do adulto ao recém nascido, terá o endividamento acrescido em R$ 4,4 mil reais, somente neste ano. O ministro da Economia, Paulo Guedes, põe a culpa do déficit primário insustentável tão somente na pandemia "coronavírus", o que é uma grande mentira.
Segundo o novo secretário do Tesouro, Bruno Funchal, que assumiu o cargo no lugar do economista Mansueto Almeida, "é um custo bem alto" e afirma que "em última instância, é uma conta que será paga por todos nós e pelas gerações futuras", se referindo aos gastos públicos. Todos nós, ele quis dizer, "todos contribuintes", apenas para lembrança. Se a expectativa se confirmar, a dívida pública bruta do País deverá alcançar 100% do PIB ou cerca de R$ 7,5 trilhões em 2020. Significa, também, que cada brasileiro vai ficar devendo no final deste ano, cerca de R$ 34 mil reais, sem ter tirado algum proveito em benefício de si próprio.
Ainda assim, o ministro da Economia, Paulo Guedes, quer tornar permanente o "auxílio emergencial" denominado-o de "Renda Brasil", que deverá atender os atuais beneficiários do programa em vigor. O projeto para o crivo do Congresso Nacional e o benefício da "Renda Brasil" deverá abranger os atuais 60 milhões de beneficiários do "auxílio emergencial". Se o benefício do "Renda Brasil" for de R$ 300,00 como pensa o governo, o gasto anual do Renda Brasil deverá ser uma bagatela de R$ 234 bilhões, comparado com o custo da Bolsa Família. O programa "Renda Brasil" deverá ser o carro chefe da campanha de reeleição do atual presidente da República, em 2022.
É por estas e outras razões é que fica imprescindível a aprovação da "nova CPMF", um imposto injusto, em cascata. A carga tributária brasileira representa hoje, sem "nova CPMF", em cerca de 34% do PIB. De tudo que o País produz, os gastos do governo representa cerca de 1/3 de tudo que o povo consome. O problema não é o percentual da carga tributária, mas os benefícios capengas na hora de atender as necessidades da população.
Paulo Guedes não é nem um pouco diferente de outros ministros da Economia já teve no Brasil. Pelo contrário, Paulo Guedes é um "neoliberal" assumido, mesmice dos outros que ocuparam a cadeira do Ministro de Economia.
Sua parte da dívida pública é de R$ 34 mil
Ossami Sakamori
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