quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Paulo Guedes será o próximo a "picar a mula".



Disse o presidente da República, Jair Bolsonaro, de que "a economia está reagindo" e nós aqui revolvemos então com essa reunião, se referindo a reunião com o Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, direcionar mais as nossas forças para o bem comum daquilo que todos nós defendemos", se referindo desta vez para a lei do "teto dos gastos" sancionado pelo presidente Michel Temer.  Isto tudo é bonito no discurso, mas inviável na prática, para vencer a depressão econômica acentuada com a pandemia "coronavírus".  Paulo Guedes, cedeu à pressão palaciana e deu o troco.

Na mesma reunião esteve presente o ministro da Economia Paulo Guedes, que criticou na véspera, os auxiliares do presidente da República de aconselharem o presidente da República de furar o teto dos gastos, como uma forma de fortalecer a posição da reeleição do presidente da República.  Paulo Guedes se referia aos ministros militares do Palácio do Planalto e o ministro de Desenvolvimento Regional e o ministro da Infraestrutura.  Disse o ministro da Economia, de que se fizer isso, "furar" o teto dos gastos públicos vai jogar o Bolsonaro na zona de impeachment, no meio do imbróglio que deu baixa na sua equipe do primeiro escalão.

Paulo Guedes, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, vão acelerar a votação da proposta que permite o governo "acionar" as medidas de contenção dos gastos previstos na lei conhecida como do "teto dos gastos" aprovado no governo Temer.  Em linhas gerais, a lei do "teto dos gastos" prevê que os Orçamentos Fiscais dos próximos 20 anos, contado desde 2016, não extrapolasse o Orçamento Fiscal de 2016, corrigido tão somente pela inflação do período.  A lei do teto das gastos públicos, sem as regras de destravamento da economia, seria uma espécie de "camisa de força" para um crescimento econômico robusto.  

 Assim fazendo, o ministro da Economia em queda de braço com os ministros "desenvolvimentistas" como Rogério Marinho e Tarcísio Freitas, sai vencedor nesta contenda.  No entanto, sepulta de vez o seu projeto e do presidente da República, um programa assistencial denominado Renda Brasil que, de princípio, seria a extensão do programa "auxílio emergência".  Paulo Guedes, tomando a atitude que tomou, presume-se que já está com as mãos no boné para "picar a mula" do governo, assim como já fizeram os auxiliares mais próximos.  Próximos capítulos vão confirmar o que estou a dizer, hoje.  

Paulo Guedes será o próximo a "picar a mula".

Ossami Sakamori









3 comentários:

Ary disse...

Os ratos são os primeiros a abandonar o navio diante da ameaça do navio afundar. É bom para limpar e sobrepujar os perigos

Eli Reis disse...

Será?

Anônimo disse...

A pior impressão era que o País iria afundar após a pandemia do covidão, mas segundo indicadores oficiais, não será o caso do Brasil! O que realmente trava a economia são os parasitas funcionários públicos que não produzem nada e recebem sem trabalhar!
O Estado Socialista é o pior vírus que o Brasil enfrenta há anos!
Pois acabou com a saúde e educação pública em pouco tempo!
Os socialistas comunistas brasileiros preferem viver do qto pior melhor, pois recebem seus altos salários sem nenhuma contrapartida produtiva e vivendo da roubalheira dos impostos!