Banco Central anunciou, ontem, que o COPOM - Comitê de Política Monetária estabeleceu a taxa de juros básicos Selic em 2% ao ano. A nova taxa básica de juros é a menor da série histórica desde janeiro de 1998. Em tempos normais, a nova taxa Selic seria motivo de comemorações. No entanto, a nova taxa básica de juros Selic faz parte do conjunto de medidas do Ministério da Economia e do Banco Central, respectivamente, sob comando do ministro Paulo Guedes e do presidente Campos Neto, para tirar a economia do brutal recessão econômica que o País mergulhou devido a pandemia "coronavírus".
Os países do primeiro mundo, já tomaram a mesma medida, no início da pandemia "coronavírus", já no mês de maio/junho. Antes tarde do que nunca. A medida do Banco Central é correta, digamos e no tempo certo O Banco Central temia a volta da inflação devido a escassez de produtos, o que ocorreu apenas em situações pontuais, como produto de feiras livres. Antes, o Banco Central tinha sinalizado na reunião anterior de que a taxa de juros Selic tinha chegado no "piso mínimo". Foi uma surpresa, mas no sentido positivo e no caminho correto mais esta redução.
A política monetária conduzida pelo presidente do Banco Central tem sido o sustentáculo na tentativa de vencer a recessão econômica. Soma-se à política monetária do Campos Neto, as medidas do Ministério da Economia, como "auxílio emergencial" e diversas formas de subsídios e financiamentos baratos para empresas em geral, de grandes a pequenas. As medidas macroeconômicas implementadas pelo Paulo Guedes e Campos Neto vai evitar a queda do PIB devido a "coronavírus", antes previsto por mim em 15% para algo como 5% em 2020.
O País tem chance de sair-se da pandemia "coronavírus", por ironia, devido aos gastos dos governos, federal, estadual e municipal, mais o Distrito Federal que representa cerca de 36% do PIB de 2019. Os gastos em serviços essenciais como saneamento, energia elétrica, telecomunicações e transporte público tem contribuído para manter as atividades econômicas no nível mínimo necessário para o País não parar. Somado aos gastos sem serviços públicos, a atividade agrícola continua contribuindo no PIB em cerca de 22% do PIB, tem contribuído significativamente para segurar o País na brutal "depressão econômica" que estamos a viver.
O efeito da taxa básica de juros Selic de 2% ao ano, com certeza, mais do que em fatos reais, anima os investidores institucionais diretos ou mesmo para os investidores de risco em mercado de capitais. O tento, desta vez, é para o Campos Neto, presidente do Banco Central, responsável pela política monetária do governo.
Taxa Selic de 2% traz otimismo aos investidores
Ossami Sakamori
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