O ministro da Economia, Paulo Guedes, gosta de empolgar a sua platéia de apoio. Ontem, dia 6, quinta-feira, disse no Aspen Security Forum, dirigindo a uma platéia de empresários americanos: “Entendemos a preocupação de vocês, porque vocês desmataram suas florestas. Vocês querem nos poupar de desmatar a floresta, como vocês desmataram as suas. Sabemos que vocês tiveram guerras civis, também tiveram escravidão, e só pedimos para que vocês sejam amáveis como somos amáveis. Vocês mataram seus índios, não miscigenaram”. Isto é um desserviço que um ministro da Economia presta ao seu País.
A fala do Paulo Guedes, no mínimo, foi deselegante com os anfitriões, no momento impróprio, na hora que o Brasil mais precisa de investimentos estrangeiros e de exportações de de aço aos produtos agrícolas. O País não tem poupança interna para fazer investimentos. O Brasil precisa de investimentos estrangeiros como o sertanejo precisa de água para beber. Paulo Guedes faz discurso para o seu público interno, o seu "chiqueirinho" para tentar "mitigar" o pior resultado fiscal dentro do Plano Real, um "déficit primário" de R$ 800 bilhões ou equivalente a 11% do PIB. Paulo Guedes tenta segurar a popularidade do presidente da República com o chapéu alheio, o do contribuinte brasileiro.
Se depender do secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, que afirma seguir o Orçamento Fiscal "dentro do teto de gastos", como base do Orçamento Fiscal de 2021. Afirma o secretário do Tesouro: "Toda crise tem início, meio e fim, e precisamos sair dessa crise com capacidade de pagar essa conta e voltarmos à nossa trajetória de consolidação fiscal". O País vem tentando sair da depressão econômica, com teoria macroeconômica ortodoxa desde 2015, mas não está dando resultado. A economia brasileira continua estagnada ou literalmente "no chão".
O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer desonerar a folha de pagamento e instituir como permanente, o Renda Brasil, um programa assistencial que ruboriza o próprio mentor do programa, o ex-senador Eduardo Suplicy, PT/SP. Paulo Guedes toma atitude dúbia, de um lado fala em seguir o "teto dos gastos", mas por outro lado fala em liberar o programa Renda Brasil com gastos previstos de R$ 250 bilhões anuais.
Paulo Guedes está é louco da cabeça!
Ossami Sakamori
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