O presidente Jair Bolsonaro está em plena campanha eleitoral para sua reeleição em 2022. Hoje, ele vai para estado de Sergipe, inaugurar uma pequena usina termoelétrica. Presidente da República quer consolidar a popularidade conquistada com o programa "Auxílio emergencial", que distribui R$ 600 para os trabalhadores informais. O povo nordestino, nunca viu tanto dinheiro distribuído, em "boca do caixa" para os pobres desassistidos. Nem mesmo, o ex-presidente Lula conseguiu o benefício da redistribuição de renda tanto quanto o atual presidente da República.
O último levantamento divulgado pelo Datafolha, nessa sexta-feira, dia 14, aponta que sua aprovação é a maior desde o início do mandato, com 37% dos brasileiros considerando o seu governo ótimo ou bom. A ampliação da popularidade do presidente Bolsonaro é significativa porque a região foi a única em que ele foi derrotado na eleição de 2018. O presidente da República, na eleição que o elegeu, não foi o mais votado em nenhum dos nove estados da região nordeste. Além disso, o partido da oposição, PT, conquistou 4 governos estaduais em 2018: Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará e Bahia.
Antes da viagem, hoje, segunda-feira, o presidente da República tem uma reunião marcada com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Oficialmente, a reunião é para definir o assunto, que virou polêmico, o "teto dos gastos". Na minha opinião, o destino do ministro da Economia está em aceitar ou não à agenda econômica do presidente da República. Depois de tanta polêmica, eu no lugar dele, pegaria o boné e se mandava. Clima para permanência do Guedes no governo ficou insustentável.
Enquanto isso, o presidente Bolsonaro vai fazer a sua campanha de reeleição, no reduto petista.
Ossami Sakamori
Um comentário:
Depois de tanta polêmica, eu no lugar dele, pegaria o boné e se mandava.
Amigo, nem sempre "pegar o boné" é a melhor contribuição.
Quantas e quantas vezes acabamos vendo que a persistência é uma saída a considerar.
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