Amazônia é nossa! Perito Judicial Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Foi professor da Escola de Engenharia da UFPR. Macroeconomia e política.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
QUE O ANO DE 2013 SEJA ABENÇOADO PARA TODOS NÓS !
Hoje, dia 31 de dezembro de 2012, é o último dia do ano que transcorreu, cheio de acontecimentos políticos marcantes. Sem dúvida o julgamento do processo mensalão pelo STF foi o mais importante entre eles. No plano econômico houve muitas promessas e metas não cumpridas, também, foi a tônica dos discursos da presidente Dilma. Muita espuma para pouco resultado. Percebo que o povo está ficando com o pé atrás.
Amanhã, será dia 1º de janeiro de 2013. Infelizmente, o ano vai ser muito difícil,, economicamente para o País. O governo Dilma, nestes 2 anos de mandato, conseguiu a proeza de deixar a economia desorganizada e desalinhada contrariando a expectativa da capacidade de "gerentona" da presidente Dilma. O crescimento econômico baseado apenas com incentivo ao "consumo" do mercado interno, mediante concessão de crédito fácil e crédito barato, já chegou ao limite da exaustão. O povo já não aguenta mais ficar com nível de endividamento tão alto.
O início do ano de 2013, para os formuladores da política econômica deve ser como Carnaval de Cinzas, após a folia de Carnaval. Um pesadelo. Com muitas serpentinas ou espumas para serem limpados. Chegou a hora da decisão. Chegou a hora da verdade. Será importante para o País, que a presidente Dilma tire a máscara do Carnaval e pegar a economia no "arreio" e conduzí-la de forma realista e consistente. Não permite mais amadorismo sob pena de levar o País ao abismo econômico. Fazer a campanha presidencial de 2014, manipulando diversos instrumentos da política econômica, apenas, para mantero a popularidade da Dilma em alta, parece ser o caminho mais curto para estagflação. Muitos exemplos desta gastança desenfreada do povo e do governo e suas consequências vem da Europa, representados pelo Portugal, Espanha, Itália e Grécia.
Cabe a nós, 194 milhões de pessoas, reagir contra este "status quo" criado à revelia da população. Devemos, também, cair na "real" e cobrar da presidente Dilma, a correção do rumo da economia brasileira, mesmo que para isto tenhamos que tomar remédios amargos. Melhor remédio amargo, agora, do que o País entrar na UTI e tomar remédios direto na veia. O Carnaval terminou, na economia brasileira. É preciso encarar a realidade e e fazer o dever de casa. Em nada resolve criticar os países do primeiro mundo. Eles tem os problemas deles e estão tentando sair da situação. Devemos, isto sim, concentrar os esforços no "front" interno. Os caminhos a Dilma sabe ou pelo deveria saber. Só falta coragem da presidente Dilma para colocá-los em prática. Ser ou não ser, eis a questão. Garantir reeleição à todo custo, colocando o País ao nível crítico ou convocar a população para enfrentar a situação com realismo. A decisão é Brasil ou Dilma, sobre a prioridade a ser considerada.
A nós, reles cidadãos, cabe cobrar com veemência, a partir de hoje, as devidas medidas, antes que seja tarde demais.
Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT. E-mail: sakamori10@gmail.com
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