Foi-se o tempo em que a poderosa Federação das Indústrias de São Paulo influía no destino da economia do País. A última aparição da FIESP foi à época das eleições presidenciais, onde, na oportunidade, a FIESP deu apoio explícito ao nome do Lula da Silva ao posto de Presidente da República. De lá para cá, a antes poderosa entidade que representa o setor importante da economia do País, o setor industrial, está ausente nos debates sobre a política econômica ou ausência desta e muito menos sobre a política fiscal do Governo federal. A FIESP finge de "surdo mudo".
O primeiro presidente da FIESP foi o então poderoso Francisco Matarazzo que deu início ao setor industrial no País, na gestão 1928/1931. De lá para cá, passaram pela direção da Entidade, nomes como do Roberto Simonsen (1938/1946), Luís Eulálio de Bueno Vidigal (1980/1986), a quem fui conhecê-lo pessoalmente e o penúltimo presidente, Paulo Antônio Skaf (2004/2015). O atual presidente da FIESP é o empresário Josué Christiano Gomes da Silva (2022/2025), do setor têxtil, a Coteminas.
O poderoso empresário Josué Gomes da Silva é filho do então Vice-Presidente do então, Presidente Lula, nas primeiras duas gestões, o José Gomes de Alencar. Nem é preciso dizer o porque do "apoio explícito" do presidente da FIEXP à eleição do Presidente Lula em 2022. Porém, no meu entender, não justifica, até então, a poderosa entidade que representa o setor industrial do País, se ausentar nas proposições e discussões sobre o rumo do País, sobretudo no setor que representa, o setor industrial. Há ausência de debate público sobre o rumo do País.
Não precisaria a este simples comentarista da macroeconomia, ficar, exaustivamente, martelando para que o Presidente Lula, apresente, apesar de muito atraso, a "política econômica" do Governo Lula III, para que o empresariado brasileiro, inclusive os associados à FIESP, tenha o "norte" a seguir, nos seus projetos de expansão industrial, que poderiam criar milhares de empregos e substituir as importações de produtos oriundo da China.
Vamos explicar que, para cada importação, o País deixa de criar empregos para a sua população. Mão de obra qualificada, conforme matéria antecedente, o Brasil tem até para exportar aos países do Primeiro Mundo. O que falta no País é uma "política econômica" que "inclua" esse contingente de pessoas qualificadas. Fica claro, então, que a FIESP é "conivente" com a atual situação do País.
Enfim, a então, poderosa FIESP é, hoje, apenas uma "peça" do "jogo político" do Presidente Lula. É uma pena ver esta situação acontecer num país com tanta riqueza e potencialidade para o crescimento sustentável e fazer do País, parte do G7, o grupo dos mais poderoso do mundo moderno.
Ossami Sakamori
2 comentários:
Todas as federações e confederações fazem parte do jogo politico
Belo e pertinente comentário 👏👏👏Eu tinha até esquecido desta omissão proposital da Fiesp !!!🤝🤝🤝🤝🤝
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