sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Brasil está como castelo de cartas!

 

Decorrido um ano e dois meses do Governo do Presidente Lula, este Governo, ainda não apresentou ao povo e em especial ao empresariado brasileiro as linhas mestras que nortearão o seu período do Governo, que termina, em tese, em 2026.  Não há "política econômica", que nortearão o destino do País para os próximos 3 anos, pois, 1 ano já se passou desde a chegada do Lula da Silva ao Palácio do Planalto.   
           É comum que no dia da posse ou pelo menos nos primeiros meses do governo, o novo dirigente da República, apresente a sua "política econômica", além da "política fiscal" do seu governo, para orientar o setor produtivo do País programarem os seus investimentos para o desenvolvimento sócio/econômico para, ao menos,  no período para o qual foi eleito.   
           O que se viu no primeiro ano do Governo Lula, foi a promessa de um novo "arcabouço fiscal" pela equipe econômica do Governo, comandada pelo ministro da Economia, Fernando Haddad.  Os investidores institucionais, os empresários do setor industrial, agrícola e de serviços, ficou à espera do "arcabouço fiscal", que revelou-se tratar da velha e importante "política fiscal" do Governo, de qualquer governo, diga-se de passagem.   Após um ano de "enigma", revelou-se que o "arcabouço fiscal" se tratava tão somente da velha "política fiscal".  
            Passado um ano e dois meses do Governo, ainda, não temos a "política econômica" que oriente os agentes econômicos nacionais e internacionais direcionarem os seus "capitais de risco" no País.   O que se vê, no dia a dia do noticiário da grande imprensa, é a promessa de "zerar" o "déficit primário", através de manobras como "reoneração" da folha de pagamentos, aumentando ainda mais a arrecadação do Governo federal, para cobrir o "rombo fiscal".
          Como em qualquer país do mundo ocidental, a "política fiscal" é importante para equilíbrio das contas públicas ao longo dos anos, porém, os governos responsáveis, também, sinalizam ou traçam a sua "política econômica" para orientar os investimentos privados na economia.   O Brasil se parece aos países socialistas/comunistas onde a economia é centralizado ou controlado pelos governos de plantões, ao contrário dos países democráticos do ocidente.  
           Com equipe econômica incompetente, o Governo Lula apresenta a sua política econômica como um "castelo de papel", baseado em "premissas macroeconômicas falsas", fora das correntes "liberais" ou "neoliberais", conforme já narrei sobre as duas tendências predominantes nos países democráticos do mundo moderno.   O "castelo de papel" é bonito enquanto está de pé, porém a sua estrutura é totalmente frágil, que a qualquer mexida numa das cartas "desabam" num instante, sem aviso prévio.    
           Com alguma vivência e estudos das teorias macroeconômicas, o Brasil se encontra numa situação de "vulnerabilidade econômica" interna e externa.  No meu entendimento, o "risco Brasil", neste momento, está alto e os grandes investidores produtivos nacionais e internacionais sabem disso.   Sobretudo os investidores internacionais de risco, que costumo chamar de "agiotas internacionais", estão de olhos abertos e a qualquer sinal de iminência de risco, eles vão tirar a "carta" do pé do "castelo de cartas", retirando os investimentos nos títulos do Tesouro Nacional, aplicado à taxa Selic.   Bem... o resultado, se isto vier a acontecer, vocês podem imaginar... 
            Resumindo, o Brasil, de hoje, é como "castelo de cartas", no meu entender.  No entanto, cada um interpreta como quiser e como convier.  O "bolso" ou o "dinheiro" é de cada um de vocês!  
              Ossami Sakamori

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