segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Brasil deve crescer 1,5% em 2024

O País acordou com a triste notícia do falecimento do empresário Abílio de Santos Diniz, aos 86 anos.  Ele foi o principal acionista da BRF, Carrefour francesa e do Carrefour Brasil.  Ele deixa o exemplo a ser seguido por muitos empresários e inúmeros políticos que se intitulam administradores públicos competentes.   A sua vida empresarial começou com o grupo Pão de Açúcar, uma padaria nos idos anos de crescimento do País, sucedendo seu pai, o imigrante português, Valentim dos Santos Diniz (1913-2008), fundador do Grupo Pão de Açúcar.

           O assunto de hoje, é sobre perspectiva do crescimento econômico do País, para 2024.  O FMI faz projeção do crescimento da economia global, entre eles o Brasil, baseado na administração do novo governo, o do Presidente Lula.  Segundo a entidade de fomento mundial, a previsão de crescimento do PIB do Brasil para 2024 é de 1,5%, já considerando a desaceleração da atividade econômica do segundo semestre de 2023 e a produção agrícola mais moderada neste ano.             O crescimento do Brasil não está fora do contexto global, que segundo estimativa do FMI deve ficar em 3,1% em 2024 e 3,2% em 2025.  Ainda, segundo a entidade de fomento internacional, apesar de maiores economias do mundo tenha mostrado resiliência, a expectativa continua sendo abaixo da média recente.   Neste contexto, o Brasil tem mostrado resultado, até surpreendente, com o controle da inflação aos níveis aceitáveis, pelo Banco Central, abaixo de 5%, com "política monetária" adequada à situação política e econômica do País.  O resultado é que a expectativa de crescimento econômica do Brasil, deve-se muito à "política monetária" do Banco Central.   Na contra mão do crescimento econômico sustentável, desejado por todos os brasileiros, o Governo federal, não consegue conter o "déficit primário", com as gastanças desenfreadas, e muito menos gerar um "superávit primário" para, ao menos, pagar os juros da dívida pública do Tesouro Nacional. 

           O crescimento econômico de um país, qualquer que seja, depende de uma "política econômica", adequada e sustentável, o que "inexiste" na atual e nas administrações públicas anteriores.   O País encontra-se numa encruzilhada ideológica em que não se sabe, se adota a teoria "neoliberal" dos anos 20 ou a teoria "liberal" dos anos 70, dos Estados Unidos e copiadas pelo mundo econômico global.   Para os que queiram inteirar-se das teorias macroeconômicas, recomento a leitura sobre o assunto: teorias macroeconômicas

           Brasil não é para amadores como a professora Simone Tebet ou de um administrador público, "meia tigela", como o advogado Fernando Haddad, que, certamente, desconhecem as teorias macroeconômicas vigentes no mundo moderno.   Enquanto, eles estudam e faz seus "experimentos" dos seus princípios da macroeconomia, o  Brasil continuará, apesar do seu potencial, com os números ridículos, considerado o potencial econômico do País.

            FMI espera crescimento do Brasil em 1,5% no ano de 2024.  Para fazer crescer mais do que a previsão do FMI, só mesmo uma "política econômica" liberal, adequada ao atual momento econômico global.

              Ossami Sakamori          

Nenhum comentário: