sábado, 24 de fevereiro de 2024

Mais um dia triste da história contemporânea

 

Há exatos dois anos, acontecia a invasão russa à Ucrânia, pelo lado leste do país.  Em qualquer conflito entre países, melhor mesmo é ficar fora das discussões, que caberia, em tese, tão somente aos dois lados, no caso, a Rússia e a Ucrânia.   No caso, em particular, quero dar minha opinião a respeito, para mostrar um pouco de luz para o tema.

           Entre 1922 a 1991, a União Soviética, contava com 15 repúblicas soviéticas: Rússia, Ucrânia, Bielo-Rússia, Geórgia, Uzbequistão, Cazaquistão, Azerbaijão, Lituânia, Letônia, Quirguistão, Tajiquistão, Armênia, Estônia e Turcomenistão.  Somente em 1991, a Ucrânia se tornou independente da União Soviética.  Sete décadas de domínio soviético, é natural que a Ucrânia carregue uma parte da cultura soviética, além de grande parte da população, as mais idosa, ter o domínio da língua russa.  A região em conflito está no mapa, no extremo leste da Ucrânia, na região que já existia conflito com o Kiev, capital do país.

      

           Não estou aqui a defender os russos, mas as raízes históricas, por si só, falam muito.  Esta região, que já estavam em conflito com o Kiev, capital da Ucrânia, falam duas línguas, a ucraniana e russa.  Já faz mais de um ano que o povo ucraniano  da região de conflito, recebeu cidadania e passaporte russo, podendo eles adentrar ao território russo,  livremente.        

        Tanto quanto o presidente Putin da Rússia, o presidente Vladimir Zelensky, empossado em 20/5/2019, é extremamente vaidoso, sendo que ele e sua esposa são atores de profissão.  Digamos, que o presidente ucraniano muito se assemelha ao Presidente brasileiro, que gosta, também, de estar no "centro" das atenções do mundo, pouco se importando com as reais aspirações do seu povo. 

         Assim, o mundo caminha para o segundo aniversário do conflito Ucrânia e Rússia, com sofrimento brutal para a população ucraniana, para, no final das contas satisfazerem as ambições pessoais dos líderes do conflito, que está a fazer o segundo aniversário, sem nenhum motivo para comemorações.   É triste constatar, também, que o Brasil não é nenhum exemplo para ser um "mediador" do conflito, entre os dois países, se não consegue nem ao menos, conciliar os conflitos entre os principais atores da política brasileira.

           Mais um triste dia para a população ucraniana e para o mundo, ver a passagem de mais um dia de matanças, motivada pelos dois "atores" da política global, os verdadeiros "anões" da história contemporânea. 

         PS: Estimativa para reconstrução da Ucrânia é de US$ 50 bilhões.  Donde virá o dinheiro, ninguém disse, ainda...  Porém, é pouco comparado com o "déficit primário" do Brasil, anualmente. 

               Ossami Sakamori  

Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigado Ossami por nos colocar uma luz neste problema !!! O que não faz a vaidade humana não??? Realmente seria muito fácil os dois se sentarem e trazer a Paz para aquela população ! Ambos sairiam ganhando !!! Mas , como você falou , a vaidade humana fala mais alto !!! Quanto ao nosso “anão cachaçeiro “ (nada contra a cachaça) , este sim é um doido desqualificado que busca o poder pra si mesmo e o povo que se lasque !!!!