domingo, 18 de fevereiro de 2024

Lula, o grande líder global ?


Hoje é domingo, vocês tem mais tempo para analisar sobre um novo tema que tratarei na matéria de hoje.   Durante os últimos meses, desde que o Presidente Lula tomou posse, tenho chamado atenção para a "política fiscal" do Governo federal, com um novo nome dada às contas públicas como "arcabouço fiscal", pela equipe econômica do Governo Lula, composta pela ministra do Planejamento, professora Simone Tebet e pelo ministro da Fazenda, advogado Fernando Haddad, ambos "marinheiros de primeira viagem".   

          Durante os últimos meses, tenho chamado atenção sobre o "déficit primário" ou o "rombo fiscal", como costumo denominar.  No entanto, a questão mais grave da política fiscal ou "fiscal policy", como é tratado no mundo todo, não se resumo tão somente ao "déficit primário", o dinheiro que falta para pagar as contas as contas da educação, saúde, segurança pública e previdência social, em resumo.  

           Hoje, vou tratar sobre o assunto que é muito mais importante do que o "déficit primário", que é o "déficit nominal".   Para simplificar o entendimento de vocês, o "déficit primário" não engloba os serviços da dívida pública, como juros e amortizações da dívida do Governo federal, ou do Tesouro Nacional.   Quando as contas do Governo federal inclui os juros da dívida pública, a conta se denomina "conta nominal".   É aqui é que mora o perigo!   Ninguém mais falou em "déficit nominal", como se a dívida pública, simplesmente, desaparecesse. 

        Quando o Governo federal não consegue pagar os juros, esta conta vai para o "déficit nominal".   É claro que um país numa situação normal, a conta deveria ser de "superávit nominal" e não "déficit nominal".   A situação atual do Tesouro Nacional, que é o próprio Governo federal, é extremamente vulnerável, gerando "déficit nominal", sucessivamente, aumentando cada vez mais o "endividamento" público federal.   O gráfico abaixo mostra, o endividamento do País, em relação ao PIB de cada exercício fiscal.   O pico do "endividamento público" está no ano de 2020, o ano da pandemia, onde o  arrecadou muito menos que as suas despesas.     

     
          Enquanto persistir o "déficit primário" e muito menos, não conseguir "zerar" o "déficit nominal", que inclui o pagamento de serviços da dívida pública, o País caminha para o "buraco sem fundo".    Quando a situação fica insustentável, isto é, se o País não conseguir "rolar" as dívidas públicas, devido aos sucessivos e perigosos "déficits nominais", o País entra numa situação que denominamos de "default" ou "inadimplente", tal qual acontec com com muitos brasileiros, que está "sem crédito" na praça.  
          O Brasil do Presidente Lua, apesar da incapacidade em gerar o "superávit nominal", se comporta como um "novo rico", como alguns poucos cidadãos brasileiros, distribuindo benesses aos países amigos como Cuba e Etiópia, mesmo "atolado" em dívida pública "impagável" e incapaz de gerar o "superávit primário", para pagar ao menos os juros da dívida pública.   
          O objetivo desta matéria é para os iniciantes na macroeconomia, acrescer ao seu vocabulário cotidiano, o termo "déficit nominal", além do nosso velho e conhecido, o "déficit primário".   Aproveitem e ensinem aos ministros da área econômica, que as contas públicas englobam, também, os serviços da dívida pública.  
          Em tempo: O Tesouro Nacional ou o Governo federal deve ao mercado cerca de      R$ 6.400.000.000.000,00 (observem quantos zeros tem !!!) ou R$ 6,4 trilhões.  Enquanto isto, o Presidente Lula se esbanja, gastando o dinheiro do contribuinte, em hospedagens de primeiríssima classe, nos seus périplos internacionais para realizar o seu sonho de se tornar um "líder global".   Numa dessa, cola... não é?
            O buraco está muito mais para baixo!

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           Ossami Sakamori     

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