O Governo federal não faz muita questão de ser transparente com as contas públicas perante a população, a quem deve prestar conta dos "gastos públicos", sobretudo os de responsabilidade da União ou do Tesouro Nacional. Dados oficiais divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), divulgou que o "superávit primário" de R$77,9 bilhões, comparado com o resultado de 2023 que apresentou um "superávit primário" de R$82,5 bilhões no igual período do ano passado, em valores corrigido para janeiro de 2024. Digamos que as despesas deste ano são ligeiramente superior ao do ano passado, já que o "superávit primário" é ligeiramente inferior ao do ano de 2023.
O valor acumulado nos 12 últimos meses, terminado em janeiro deste ano, a receita líquida do Governo central atingiu, em valores corrigidos para janeiro de 2024, o "déficit primário" fechou em R$ 236,4 bilhões, ante o "superávit primário" de R$ 49,4 bilhões, no mesmo período terminado em janeiro de 203. Em termo de receita líquida, a União arrecadou R$ 236,1 bilhões, com crescimento de 2,3% em termos reais. Enquanto a despesa totalizou R$ 158,3 bilhões, com acréscimo de 6,7% na mesma base de comparação. Isto significa que as despesas aumentaram mais do que as receitas.
O que importa é o acumulado em 12 meses, terminado em janeiro de 2024. Comparado com o mesmo período do ano anterior, de janeiro de 2022 a janeiro de 2023, o resultado primário passou de um "superávit primário" de R$ 49,4 bilhões, que sobrou, para um "déficit primário" de R$ 236,4 bilhões, que faltou, num valor acumulado no período de R$ 285,8 bilhões de acréscimo de despesas.
Não adiantou nada, o tão propalado o "arcabouço fiscal" do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que na sua santa ignorância, a troca de designação para a velha "política fiscal", em nada adiantou. Se, já em janeiro apresentou resultado primário, a conta que não leva em conta o pagamento de juros, o resultado das contas públicas deste ano deve terminar em um novo e gigantesco "rombo fiscal", até por conta das eleições municipais.
Os sucessivos "déficits fiscais", é como uma "bomba relógio" que um dia vai explodir no colo do contribuinte. Guarde este recado, para no mês de fevereiro do ano que vem, estarmos "comemorando" (sic) o resultado primário das contas do Governo Lula.
Hoje, o Presidente Lula, vai à reunião da comunidade caribenha, nas ilhas Granadinas, desfrutar as belas praias com a Primeira dama do País, diante da tão estafante agenda presidencial. Quem paga a conta desses passeios internacionais do casal presidencial é você, prezado contribuinte!
Ossami Sakamori
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