quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Quem quer dinheiro !?

 

O Banco Central do Brasil divulgou nessa terça-feira, dia 7, o resultado das contas do setor público, incluindo os estados e municípios.  O déficit primário do setor público em 2023, incluindo União, estados e municípios, somou R$ 249,1 bilhões, o que corresponde a 2,29% do PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no País.

         O Ministério da Fazenda, justificou o resultado negativo, alegando o pagamento  de R$ 92,4 bilhões no mês de dezembro, como se os precatórios consignados no Orçamento Fiscal não fizesse parte da dívida do Governo. Alega o Ministério da Fazenda de que somente no último mês do ano, o déficit primário ficou em R$ 129 bilhões.

        Impressionante são os números macro do Governo federal.  A receita total foi de R$ 2,391 trilhões, apresentando retração em comparação com 2022, que foi de R$ 2,460 trilhões, apresentando uma pequena queda.  A queda na receita da União, só pode ser justificada com o "menor esforço" na arrecadação de tributos, sendo lenientes com setores que contribuíram com a campanha do atual Presidente da República.  

           O que mais me impressiona, como analista da macroeconomia, é de que, apesar da alta carga tributária, sem contar com o emaranhado de tributos, contribuições e tarifas, o País não consegue pagar suas despesas, sem se socorrer aos empréstimos ao setor privado, via emissão de títulos do Governo federal, pagando exorbitante taxa Selic, muito acima da  inflação. 

           A parte triste da notícia para o contribuinte é a consequência que traz os sucessivos "déficit primários", desde a crise econômica/financeira do Governo Dilma, 2014/2015.  Sem um "superávit primário", dinheiro que sobra, ou sobraria da receita menos despesas, para pagamento "ao menos" dos juros da dívida pública, o endividamento do Governo federal aumenta cada vez mais.  Em 2023, a dívida pública líquida do setor Público, atingiu 60,8% do PIB - Produto Interno Bruto, com elevação de 4,7% em relação ao ano anterior. 

            A Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – fechou 2023 em R$ 6,52 trilhões, assim informou a Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda. O valor representou aumento de 9,56% em relação a 2022, quando a dívida estava em R$ 5,951 trilhões

         Enquanto isto, o Presidente Lula percorre o País com o seu PAC - Plano de Aceleração de Crescimento, prometendo as obras que redundarão, com certeza, em mais gastos do Governo federal.    Os gastos públicos, já com os "déficits primários" perniciosos e endividamento público cada vez mais "impagável", o Presidente Lula se comporta como um "novo rico", com gastanças desmedidas, com o nosso dinheiro, o dos "contribuintes" brasileiros, trabalhadores e empreendedores do setor produtivo.

            Ossami Sakamori   

Um comentário:

Anônimo disse...

👍👍👍👍👍👍Exatamente isto meu mestre 👏👏👏👍👍👍