Crédito da imagem: Petrobras
A Folha de São Paulo, na edição de hoje, traz interessante matéria sobre o trato ao meio ambiente pelo Governo do Brasil. Motivado pela realização do COP30, em novembro do ano vindouro, 2025, Presidente Lula aproveita do principal evento sobre o meio ambiente, para, como de costume, fazer a sua autopromoção, interna e externamente, desgastado que está com a sua desastrada declaração sobre o conflito entre Hamas e Israel na Faixa de Gaza.
O Brasil e demais membros da ONU, assumiram juntos, o objetivo de "zerar" as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050. Porém, chama atenção a Folha de São Paulo, de que o País apesar do compromisso assumido, não definiu nem mesmo os prazos intermediários para redução do uso e produção dessas novas fontes de energia.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, Rede/AC, cantou a quatro ventos que a sua tese de "substituição de petróleo por fontes alternativas de energia", foi vencedora no COP 28, realizada em Dubai, em novembro do ano passado, 2029. Frente ao Ministério do Meio Ambiente, no entanto, o único feito sobre o meio ambiente, foi a diminuição da área de queimadas na Amazônia, em comparação com os dados do Governo Bolsonaro, segundo ela.
Tal qual o seu chefe, Presidente Lula, a ministra que é responsável pelo compromisso de diminuição de emissão de gases do efeito estufa, até hoje, não conseguiu apresentar um plano nacional para diminuição do efeito estufa, com substituição de combustíveis fósseis pela energia renovável mais limpa. O que se vê no País, no momento, são planos de implementação da energia renovável, baseado em hidrogênio verde, o H2V, pela iniciativa privada, com olho na futura demanda mundial, sem um plano nacional e racional, de substituição de fontes de energia.
Certamente, a iniciativa privada, incluída neste rol as ONGs, voltadas ao meio ambiente, como sempre, preencherão esta lacuna ou ausência do poder público, para cumprimento da meta traçada pelos membros da ONU. Até este momento, o Governo Lula, tem sido governo de "falações", em todos os setores da vida brasileira. Diga-se de passagem, recheadas de declarações desastradas, no contexto mundial.
Esperamos, que o Governo Lula responda à altura da demanda sobre o meio ambiente, atendendo, ao mínimo a demanda de investimentos na Amazônia brasileira. Em resumo, o Brasil continua um "zero à esquerda", literalmente.
Ossami Sakamori
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