O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemora a nota "BB-" que S&P deu aos títulos da dívida pública do Tesouro Nacional, numa graduação que vai de AAA a D, num feito que o Brasil já alcançara em posição melhor em 2003, o B+, resultado da gestão do ministro da Fazenda, Pedro Malan, do Governo FHC.
Para melhor avaliar a posição anunciada hoje, segue a tabela de classificação de riscos da mesma S&P.
S&P | QUALIDADE DA DÍVIDA |
---|---|
AAA | Qualidade de topo (Prime) |
AA+ | Qualidade Elevada |
AA | |
AA- | |
A+ | Qualidade Média Superior |
A | |
A- | |
BBB+ | Qualidade Média Inferior |
BBB | |
BBB- | |
BB+ | Arriscada ou Especulativa |
BB | |
BB- | |
B+ | Altamente Especulativa |
B | |
B- | |
CCC+ | Extremamente Especulativa |
CCC | |
CCC- | |
CC | |
D | Em Incumprimento |
D | |
D |
Como pode ver na Tabela acima, o índice que mede o grau de risco de investimentos nos títulos da dívida do Tesouro Nacional, ainda prevê o risco de investimentos como "arriscada ou especulativa", razão pela qual o Banco Central estabelece como taxa de juros básicos da dívida Selic, do Tesouro Nacional, alta para que tenha condições de atrair investimentos especulativos, sobretudo os dos estrangeiros.
O Brasil já esteve melhor posicionado, no final do Governo FHC, cujo ministro da Fazenda era o Pedro Malan, hoje, na iniciativa privada. Além de que, no grau de investimento das agências de classificação de riscos, leva-se em conta a "Reserva cambial" do País, hoje, ao redor de US$ 346 bilhões, conquistada ao longo dos anos, sobretudo com as exportações de produtos agropecuários e minérios de ferro.
Espero que a alegria do ministro da Fazenda seja o começo de uma retomada de confiança dos investidores estrangeiros no setor produtivo brasileiro, além de investimentos especulativos atraído pela taxa Selic muito além da inflação, mas sobretudo de investimentos diretos no setor produtivo.
Espero que a nota de classificação de riscos das agências, evoluam para melhor posição, para que os investimentos estrangeiros entrem no País, não somente para auferir os lucros exorbitantes com investimentos em títulos do Tesouro Nacional, mas sobretudo em investimentos que produzam empregos e riquezas ao País.
À essa altura, com a melhora do "rating" dos títulos do Tesouro Nacional, se eu rio ou choro, considerando a situação de letargia que encontra o País.
Ossami Sakamori
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