terça-feira, 13 de junho de 2023

Brasil, sem rumo!

 

Brasil não nega que já foi colônia portuguesa. Pois, pois... um país com tamanho potencial de riquezas naturais e terras férteis em abundância, localizado num clima temperado, onde nem neve não temos para deleite do povo brasileiro.  Ainda, temos as praias as mais belas do mundo, de norte ao sul, de dar inveja à Europa e aos países do oriente.  O País perde no seu próprio "cipoal de burocracia" e sucessivos governos incompetentes. 

       Ontem, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez um "pit stop" no seu périplo pela América Latina.  Ela fez visita ao Presidente Lula no Palácio do Planalto, com anúncio de uma cláusula de penalidade, se o Acordo não for cumprido quando da sua implementação, previsto para ser assinado até o final deste ano.

          A presidente da União Europeia, fez contribuição de US$ 150 milhões ao Fundo Amazônia e promessa da comunidade Europeia fazer investimentos em "energia verde" da ordem de US$ 10 bilhões nos próximos anos, sem detalhar em quais projetos.

         Por outro lado, o Presidente Lula corre ao redor do mundo, com "pires" na mão, como pedinte, incompatível com a riqueza que o País possui.   O Brasil tem potencial para ser um dos países "carros chefes" do mundo, mas não o faz por incompetência.   O País se enrola nas próprias burocracias e por falta de projetos nacionais, incluindo a preservação dos biomas Amazônia, cerrado e pantanal.   

         O Brasil, infelizmente, é conduzido pelos políticos de plantões, cujos objetivos parecem querer ser os "mais populares", uma espécie de "pop star", que gostam de ser ovacionado ao invés de admirados.   O povo brasileiro, nunca foi a prioridade para o atual e anteriores presidentes da República, cada um massageando os seus próprios egos.

          Passado cinco meses do Governo Lula, mal conseguiu aprovar o "arcabouço fiscal" ou "marco fiscal", que nada mais é do que a "política fiscal" que trata dos gastos públicos.  Os governos de plantões não consegue zerar o "déficit público", o dinheiro que falta para cobris os gastos do Governo federal, incluído Previdência Social.   O atual governo, o do Presidente Lula, até hoje, não apresentou à população a sua "política econômica" que engloba não só os gastos do Governo federal, mas um conjunto de medidas para iniciativas privadas terem os seus "norte" dentro da política econômica.    A função seria da ministra de Planejamento, a professora Simone Tebet, que não enxerga "um palmo" à sua frente, no tocante a "macro economia".   E, muito menos, o Presidente Lula, que entende do "povo", mas não tem a mínima noção do que seja a "política econômica".   

         Para completar o quadro da falta de uma "política econômica" por parte do Executivo, o Banco Central do Brasil faz suas próprias ilações e mantém a política monetária, contracionista, inibindo os investimentos produtivos e atraindo os "capitais especulativos" para aplicar em títulos do Tesouro Nacional, a mais alta renda líquida dentre países, com relativa segurança.

          Isto tudo, a mim, parece briga entre o gato e o rato.  O gato seria o Banco Central e o rato seria o Governo federal.  O Banco Central mantém os juros Selic à altura para impedir que os ratos enrustidos no Palácio do Planalto  corroam o poder aquisitivo da moeda nacional, o real.  

         Ossami Sakamori

         

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom, bem
Realista