domingo, 19 de fevereiro de 2023

Governo Lula, prevê rombo fiscal acima de R$ 200 bilhões em 2023.

O preço que pagamos por ter um Presidente da República, um analfabeto funcional, é enorme.  Para completar o quadro dantesco, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apesar de ter ocupado funções públicas importantes, como prefeito da maior cidade do Brasil, São Paulo, e ainda ter sido ministro de Educação nos governos Lula, é um acadêmico, culto, porém se comporta como um principiante na macroeconomia.  Diante do fraco desempenho em macroeconomia do seu ministro da Fazenda, o Presidente Lula abriu fogo contra o Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, fazendo crítica ácidas sobre a taxa básica de juros Selic do Banco Central.  

           Não sabem o Presidente Lula e o ministro Fernando Haddad, que a política monetária está sob encargo do Banco Central do Brasil, cuja função principal é preservar o valor da moeda, o real ou mesmo que manter a inflação sob controle.  A função do Executivo, a da Presidência da República e do ministro da Fazenda, por outro lado, é cuidar do Orçamento Público federal, ajustando a política econômica adequada e compatível com às promessas feitas na campanha eleitoral.  

          O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na sua esperteza ou ignorância, promete criar um novo "arcabouço fiscal", que, nada mais do que a "política fiscal", o termo comumente utilizado no meio empresarial e no mercado financeiro, como parte da "política econômica" do Governo federal.   Estabelecer uma política econômica e fiscal independe do Banco Central e é de responsabilidade do Executivo.  O Banco Central executa a política monetária, para assegurar o poder de compra do "real", apesar de gastos públicos acima da arrecadação, criando um quase permanente "déficit primário", que é o dinheiro que falta para pagar as despesas do Governo federal, incluído nelas os gastos com a previdência social.  

           Na contramão da contenção de despesas, o Presidente Lula e o ministro da Fazenda, anunciam o aumento de salário mínimo de R$  1.302 para R$ 1.320 e aumenta a tabela de isenção do Imposto de Renda dos atuais R$ 1.908 para R$ 2.640.  Grosso modo, o impacto fiscal das duas medidas é de  R$ 100 bilhões, que se somará ao já "déficit primário"  pelo eles próprios em R$ 100 bilhões a R$ 200 bilhões.  Desta forma, o "déficit primário", o dinheiro que falta para  pagar as contas do Governo federal deverá saltar para R$ 200 bilhões a R$ 300 bilhões em 2023.   

           Vamos lembrar que o "déficit primário" é o dinheiro que falta para cobrir despesas do Governo federal, incluído as despesas com a Previdência Social.   Vamos lembrar, também, que o "déficit primário" é coberto com a venda de títulos do Tesouro Nacional, pagando taxa básica de juros Selic, de 13,75% ao ano, aumentando cada vez mais a dívida pública federal, que soma ao redor de R$ 6 trilhões, líquidos.  

           A situação das contas do Governo federal é dramática porque, se nem conseguimos pagar as despesas do Governo federal, muito menos os juros da dívida pública.  Carece de respaldo, o  Presidente da República vociferar sobre a taxa de juros Selic, que tem função de "segurar a inflação", em função dos gastos públicos acima do que se arrecada, como que a taxa básica de juros Selic do Banco Central fosse a "causa" do problema econômico do País.   Não, não é assim que funciona.  Pelo contrário a taxa básica de juros Selic de 13,75% é um instrumento da política monetária para segurar a inflação próximo da meta.  

           Como demonstrado acima, a taxa básica de juros Selic do Banco Central é consequência da "politica econômica" ou do "arcabouço econômico" equivocado do Governo Lula.  Mudar de terminologia, não esconde o verdadeiro equívoco do Governo Lula sobre a política econômica. 

            Ossami Sakamori

PS:  Evolução da taxa Selic.  Por que tanta histeria do Presidente Lula sobre taxa Selic?  Preste atenção da taxa no período Lula 1 e Lula 2.



2 comentários:

Anônimo disse...

O reflexo do governo passado

Anônimo disse...

Acho que você entende pouco de economia para fazer uma crítica dessa . O governo passado era que não dava aumento de nada e o Paulo Guedes gozava que empregados não deveria viajar