quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Lula critica Campos Neto

 


Quando vejo Presidente Lula criticando a condução da política monetária do Banco Central, especificamente, se referindo à taxa de juros básicos Selic, desmedidamente, com clara intensão de alijar o Campos Neto e nomear alguém do seu círculo de apoiadores, chego a conclusão que o País chegou no fundo do poço, em termos de política econômica ou mesmo na completa ausência de política econômica, que o seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, insiste em chamar de "arcabouço econômico".  

         Ao invés de fazer críticas pontuais, o seu governo, o do Presidente Lula, deveria apresentar a estrutura da política econômica, se vai ser liberal ou neoliberal, para orientar os investidores nacionais e estrangeiras para o direcionamento dos seus investimentos.  Todos países do mundo, seja ocidental ou oriental, do regime democrático ou da ditadura, espécie, tem a sua diretriz  regido pela política econômica.   

          O governo do Presidente Lula, mudou estrutura do Governo federal, que passou de 26 ministérios para 37 ministérios, sem apresentar até este momento, a nova distribuição dos gastos públicos, que nem a ministra do Planejamento, Simone Tebet e muito menos ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não conseguiu apresentar política econômica do Governo Lula à população.  

         É espantoso que, com a nova estrutura do Governo federal, ainda, não tenha consolidado o Orçamento Fiscal de 2023.  O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fala em apresentar à partir de abril.  Até este momento, mesmo com a falta de um Orçamento Fiscal consolidado para 2023, os ministros da área econômica falam em "déficit primário" entre R$ 100 bilhões a R$ 200 bilhões, num Orçamento Fiscal aprovado pelo Congresso Nacional de R$ 3 trilhões, sem considerar o valor do PEC da Transição de R$ 145 bilhões. 

           O governo do Presidente Lula, sequer apresentou o Orçamento Fiscal definitivo de 2023 e faz critica a política monetária do Banco Central do Brasil, sobretudo sobre a taxa básica de juros, que ele, Presidente da República, acha muito alto.  Vamos lembrar que o Banco Central baliza a taxa básica de juros Selic para conter a inflação com vistas à meta de inflação, compatível com a inflação das maiores economias do mundo, no objetivo de manter a estabilidade da moeda "real" em relação ao "dólar" americano, "euro" ou ao "yuan" chinês.   

        Quando o nosso Presidente da República, analfabeto funcional, se mete, até no estabelecimento da taxa básica de juros Selic, da dívida pública federal, líquida, que ultrapassa os R$ 6 trilhões, apenas mostra que o País ombreia com os presidentes de outros países atrasados como Cuba e Venezuela, com viés sabidamente socialista.   Enquanto isto, o Presidente Biden, a quem vai fazer visita, amanhã, aprovou há poucos dias, no Congresso Nacional, um novo teto de dívida pública, mostrando a seriedade do trato com o dinheiro público.  

           Infelizmente, enquanto perdurar a indefinição sobre a nova política econômica do Governo Lula, os investidores institucionais que colocam seus recursos nas suas indústrias, comércio ou serviços, ficam à espera de uma política econômica consistente que tenha validade ao longo de, pelo menos, durante a sua gestão.

             Haja paciência para ouvir tantas asneiras recheadas de insensatez, com viés puramente populista.   Lula deve estar fazendo campanha eleitoral para 2026 ou não?

               Ossami Sakamori

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