Hoje, faz um ano que o BIS - Banco de Compensação Internacionais que engloba todos os países do mundo, excluiu o Banco Central e banco privados russos ao sistema de Compensação SWIFT, em moeda convencionado como troca entre os principais países do mundo, o "dólar americano", desde 1944. A exclusão dos russos ao sistema financeiro internacional, ao invés de funcionar como retaliação ao Putin devido ao conflito entre Ucrânia e Rússia, acabou repercutindo economicamente contrário aos países da União Europeia e Reino Unido.
Naquele dia, no dia 26 de fevereiro do ano passado, postei matéria que chamava atenção ao problema que aquela medida iria provocar ao sistema financeiro global : Iminente maior crise financeira mundial , prevendo crise maior que aquela vivida pela crise decorrente do sistema hipotecária dos Estados Unidos com a quebra do Banco Lehman Brothers. Foi o que acabou acontecendo. A medida tomada, precipitadamente, pelas potencias mundiais do ocidente, somado ao efeito da pandemia Covid-19 de 2020, resultou como efeito bumerangue. A recessão e inflação voltou com toda força durante o ano de 2022, com previsão de se estender nos próximos dois anos, pelo menos.
O Brasil não saiu incólume deste episódio ao do conflito entre Ucrânia e Rússia e somado ao efeito da pandemia de 2020. O então Presidente Presidente Bolsonaro, tomou medidas possíveis para o enfrentamento da pandemia, injetando na economia, cerca de R$ 750 bilhões na economia. E, o efeito do conflito Ucrânia x Rússia, culminou para o Brasil, com o fornecimento do fertilizante pela Rússia, o que foi contornado com interferência direta do Presidente brasileiro ao Presidente Putin e este num gesto de solidariedade entre os membros do bloco regional BRICS, não deixou o agronegócio brasileiro na mão.
Durante o conflito entre a Ucrânia e Rússia, o governo brasileiro, manteve equilíbrio diplomático, entre os dois países, tentando ficar à margem da guerra. O Presidente Lula, tem tentado equilíbrio entre os dois países, propondo inclusive, via diplomaticamente, que os dois países retornem a paz. Ontem, o presidente Zelensky da Ucrânia, convidou o Presidente Lula a uma visita à Ucrânia e tentar um acordo de paz com a Rússia, numa clara demonstração de "deboche" ao presidente brasileiro, porque a guerra entre os dois países tendem a recrudescer com fornecimento de armas pelos Estados Unidos e pela China, em lados opostos.
É certo que o Presidente Lula, de repente, defensor de uma solução diplomático à essa altura do conflito, não terá força suficiente para fazer ambos países, Ucrânia e Rússia, assinarem um tratado de paz duradoura, sem abrir mão de conquistas territoriais pela Rússia e indenização bilionária pelos estragos feitos na Ucrânia. A paz está cada dia mais longe de acontecer. E, o conflito entre os dois países deve trazer reflexo negativo significativo ao Brasil.
Ossami Sakamori
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