Há um equívoco dos governantes de plantões, do Presidente Lula da Silva, ministra do Meio Ambiente Marina Silva ao governador do Pará, Helder Barbalho, sobre o tema Amazônia e o tratamento dado à sua biodiversidade. Ao mesmo tempo que defendem a floresta Amazônica, de jurisdição brasileira, as principais autoridades brasileiras fazem périplo aos países mais ricos do mundo, com pires na mão, pedindo ajuda para preservação da nossa Amazônia.
A visita do Presidente Lula aos Estados Unidos, fez transparecer, o desespero do Brasil, em angariar recursos para a preservação da Amazônia, como se a nossa floresta Amazônica fosse a última e derradeira solução para manutenção da temperatura aos níveis atuais. É certo que a floresta Amazônica pode "ajudar" a manter o clima sustentável, mas a solução está longe de ser a única. Antes de tudo, o clima do planeta depende de emissão de poluentes de diversas fontes e de indústrias poluidoras sediadas no hemisfério norte. Para a conveniência dos governantes brasileiros, os governos dos países poluidores procuram saída para ficarem com suas "consciências" limpas.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ela própria portadora de doença proveniente de metais pesados, defende num pensamento simplório, o de "desmatamento zero" da Amazônia, atendendo aos reclamos dos países poluidores e dos ambientalistas de plantões da Europa. Esquece a nossa ministra que no meio ambiente da Floresta Amazônica e dos Cerrados brasileiros habitam cerca de 1/3 da população brasileira e que dependem economicamente do meio ambiente que vive.
Há algum tempo, o País é provido de Código Florestal que obriga preservar parte da natureza específica para preservação do meio ambiente. Claro que, é sempre bem vindo algumas mudanças na legislação em vigor, como dar ênfase na preservação dos mananciais e assegurar o "corredor da biodiversidade", o que falta na legislação atual, para evitar o assoreamento que acontecem nos rios que correm nos biomas Amazônia e cerrados e trânsito de animais e aves.
A preservação da Amazônia é assunto de interesse do Brasil e deveria fazer parte da obrigação do Governo federal e dos habitantes que nela vivem, manter esse imensidão de florestas e sua biodiversidade. Não será, com certeza, apenas com a venda de créditos de carbonos, que se faz a preservação da Amazônia. Crédito de carbono é antes de tudo um ativo financeiro. Enquanto o País como entidade não trata o assunto com seriedade, grande parte das descobertas científicas oriundo da biodiversidade da floresta Amazônicas, já estão "patenteadas" pelas empresas transnacionais do setor.
O Presidente Lula, analfabeto funcional, no seu périplo pelo mundo, quer angariar os recursos para a preservação da Amazônia, as migalhas de US$ dólares, comprometendo a soberania do Brasil sobre a Amazônia. A matéria já está sendo tratada pelas pelos diversas organizações não governamentais no âmbito do ESG - Enviorement, Social Governance ou Governança Social do Meio Ambiente, floresta (vide foto do topo: um projeto ESG).
É importante, também, não confundir com o ESG, floresta, com o Work ESG, tão importante quanto o ESG, floresta, que trata do meio ambiente dentro das corporações, que não é o tema tratado aqui. Há também, o ESG que trata da reciclagem dos resíduos sólidos. A grande imprensa ajuda confundir as diversas forma de ESG, como se fosse única forma do ESG.
Presidente Lula, floresta Amazônica não está à venda!
Ossami Sakamori
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