O encarregado de mudanças climáticas, John Kerry, Democrata, está no Brasil como enviado especial do Presidente Biden dos Estados Unidos para dar prosseguimento às conversas sobre mudanças climáticas e preservação da Amazônia, que se iniciara quando da visita do Presidente Lula ao país, cuja economia é a maior do mundo, representando cerca de 25% do todo PIB mundial.
John Kerry, foi recebido pelo vice-Presidente, Geraldo Alckmin, pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e presidente do BNDES, gestora do Fundo Amazônia, Aloysio Mercadante, para dar prosseguimento às conversas iniciadas pelo Presidente Lula em Washington, na recente visita àquele país. Na ocasião da visita, o Governo Americano, fez doação simbólica de US$ 50 milhões, quando a pretensão do Presidente Lula era receber participação de US$ 2 bilhões do presidente Biden ao Fundo Amazônia.
Para quem não se lembra, John Kerry, nascido em 1943, já foi senador pelo Partido Democrata do estado de Massachusetts (1985-2013) e também foi Secretário de Estado dos Estados Unidos entre 2013 a 2017. John Kerry foi candidato à presidência da República em 2004 e foi derrotado pelo republicano, Jorge Bush, por margem pequena. John Kerry é aliado importante do presidente Joe Biden dos Estados Unidos, o que mereceria do Governo do Presidente Lula, um tratamento especial, o que acabou não acontecendo.
As relações bilaterais entre o Brasil e os Estados Unidos, andam em lados opostos, desde a visita do Presidente Lula aos Estados Unidos, em que, a diplomacia brasileira deixou patente a atitude independente em relação à guerra Ucrânia x Rússia, ao contrário do governo americano, pró Ucrânia. A diplomacia brasileira, adota posição de neutralidade em relação ao conflito entre posição dos Estados Unidos e os apoiadores do presidente Putin, incluindo a poderosa China. E, para desagradar ainda mais o governo americano, o Presidente Lula autorizou, na última semana, o aportamento de um navio iraniano, inimigo declarado dos Estados Unidos. Na diplomacia, vale muito os gestos e as últimas posições políticas tomadas pelo Presidente Lula é de não alinhamento automático aos Estados Unidos.
De concreto é que o Brasil não tem projetos sobre a Amazônia, a não ser uma vaga ideia de "desmatamento zero" da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Mesmo o Fundo Amazônia, que recebeu recursos do Fundo Soberano da Noruega, não colocou em prática a "preservação da Amazônia". O histórico do Brasil em relação à preservação da maior floresta contínua do planeta, não se materializou ainda, ficando ainda no terreno de "boas intenções".
Veio-me à lembrança, uma frase atribuída ao presidente francês, Charles de Gaulle, de que o "Brasil não é país sério!". O enviado especial do presidente Joe Biden, deve retornar aos Estados Unidos, carregando a mesma imagem do Brasil, de que tivera o, então, presidente francês.
Ossami Sakamori
3 comentários:
Sério não tem ninguém nesse governo ou no governo Biden
O Kerry veio ver de perto se esta bagunça era só incompetência do atual presidente ( sim com letra minúscula) ou se é generalizada ! Vai voltar horrorizado 🤬!
Hipócritas de todos os lados, cada qual defendendo o seu, no caso do time do Brasil, os bolsos.
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