Henrique Meirelles será o ministro da Fazenda do governo Temer, segundo grande imprensa. O mercado financeiro considera o banqueiro Meirelles como um excelente nome para comandar a economia do País. Os investidores especulativos nunca ganharam tanto dinheiro como à época do Meirelles no comando do Banco Central, no período de 8 anos do governo Lula e Silva. Vou discordar da opinião do mercado sobre o nome do banqueiro Meirelles frente ao Ministério da Fazenda.
O banqueiro Mierelles já declarou à grande imprensa de que a taxa básica de juros Selic, terá sua trajetória de baixa com as medidas econômicas que serão implementados, sobretudo os "ajustes fiscais". O discurso é o mesmo do outro ex-bancário Joaquim Levy, quando da sua posse como ministro da Fazenda do governo Dilma. O banqueiro Meirelles fala do "ajuste econômico" como único meio para chegar na estabilidade econômica. Como tese acadêmica, o Meirelles talvez tenha razão, porque a taxa básica de juros, é o termômetro do sucesso ou insucesso da política econômica do governo e não instrumento de política econômica. Este conceito é a dogma clássica do FMI.
A situação é como discutir quem veio antes, a galinha ou o ovo. No entendimento do Meirelles o rigoroso "ajuste fiscal" é a galinha dos ovos do ouro. Vamos lembrar que o banqueiro Meirelles foi presidente do Banco Central no governo Lula da Silva, o mesmo partido do governo Dilma. Na minha opinião, a grave crise econômica que o País atravessa, tem tudo a ver com as medidas tomadas pelo Meirelles nos "anos dourados" do governo Lula da Silva.
Sob gestão do banqueiro Meirelles, que considera o "ajuste fiscal" como causa da estabilidade econômica, é que houve o maior encolhimento do setor produtivo do País. O setor industrial que representava 26% do PIB no governo FHC, entregou o governo com participação do setor industrial representando menos de 13% do PIB. Meirelles como presidente do Banco Central sucateou a indústria brasileira.
Foi a galinha do Meirelles que produziu a falsa "sensação de bem estar" e da "sensação do poder de compra". Foi a política monetária do Meirelles que produziu a maior desvalorização do dólar dos últimos tempos. Pois, hoje, estamos a pagar o preço dos ovos da galinha do Meirelles. O País está com recessão, a maior desde últimos anos da década de 20, a inflação está próximo de dois dígitos (10%), o número de desocupados está em 33,6 milhões de brasileiros e o sistema bancário continua ganhando como nunca.
Ao contrário do Meirelles, no meu ponto de vista, diante do quadro grave crise econômico, eu considero que a galinha neste quadro não é a "ajuste fiscal" mas a "política de juros" que deveria ser a prioridade para adequada política econômica, que deve ser implementado para tirar o País do marasmo e recessão. Com a adequada "política de juros", a galinha considerada por mim, produzirá os ovos de ouro, que nada mais do que o desenvolvimento sustentável do País.
Para quem tem dúvida da matriz econômica que estou a defender aqui, totalmente no sentido inverso do futuro ministro da Fazenda, o banqueiro Henrique Meirelles. Estou a falar com bases teóricas sólidas para embasar o meu pensamento de que a galinha dos ovos de ouro é a "política de juros" e não a "política de ajustes fiscais".
Para melhor compreensão recomendo leitura do meu e-book que trata sobre a nova matriz econômica <~ clique aqui.
Ossami Sakamori
10 comentários:
Não dá para derrubar temer antes dele assumir?
Ele também tem muitos telhados de vidro tal como renan. Não è só o Cunha não!
Uns são filhos e outros enteados dos marxistas/estalinistas do STF?
Temer, vice de Dilma, tem o nome citado em delações da lava jato e herda significativas desconfianças. Inevitável desconhecer, também, o processo que tramita no TSE contra a chapa Dilma/Temer, que, se prosperar, terá o poder de abreviar seu já breve mandato. Pobre Brasil.
Polibio Braga
Que vergonha!!!!!!!!!!!
"Jornalista do Estadão diz que Lewandowski e Marco Aurélio queriam usar ação da Rede para melar impeachment contra Dilma
A decisão do ministro Teori Zavascki de afastar o deputado Eduardo Cunha foi amadurecida durante a madrugada e teve o objetivo de desativar uma bomba preparada pelos ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello que, segundo análises de juristas, poderia implodir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e a posse do vice Michel Temer.
Isto é o que publica hoje a colunista Eliane Cantanhêde, Estadão.
Leia mais:
Lewandowski e Mello puseram em votação hoje à tarde a ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), de autoria da Rede de Sustentabilidade, que, além de pedir o afastamento de Eduardo Cunha, determinava simultaneamente, segundo interpretação de outros ministros, a anulação de todos os seus atos no cargo – e, por conseguinte, o acatamento do pedido de impeachment de Dilma.
Zavascki se irritou e outros ministros estranharam que Mello tenha aceitado relatar a ADPF da Rede, quando o natural seria que a enviasse para ele, que relata o caso Cunha desde dezembro. E as suspeitas pioraram quando Mello acertou com o presidente Lewandowski para suspender toda a pauta de hoje no plenário para se concentrar nessa ação."
http://polibiobraga.blogspot.com.br/2016/05/jornalista-do-estadao-diz-que.html
"A QUEDA DE CUNHA – Teori antecipa liminar e afasta tentativa de golpe no impeachment de Marina, Marco Aurélio e Lewandowski
A trama é rocambolesca, mas, acreditem!, verdadeira.
Se você tem a impressão de que a esculhambação já chegou ao Supremo, então está certo!
Por Reinaldo Azevedo
A Procuradoria-Geral da República havia entrado com uma Ação Cautelar, no fim do ano passado, para afastar Eduardo Cunha da Presidência da Câmara, acusando-o de usar o cargo para obstruir o processo que contra ele corre no Conselho de Ética. A decisão estava a cargo de Teori Zavascki, que não tinha estabelecido uma data para decidir.
A situação é complexa. O Supremo destituir o presidente da Câmara não é coisa corriqueira. Quem quer que leia a Ação Cautelar de Rodrigo Janot vai constatar que se trata de um conjunto de ilações, sem a evidência fática de que Cunha transgrediu, de fato, o Regimento Interno da Casa para se manter no poder. Afinal, uma coisa é rasgar o Regimento; outra, diferente, é saber jogar com ele, ainda que com maus propósitos. Adiante.
A Rede, partido que milita fanaticamente contra o impeachment — embora tente disfarçar os seus propósitos —, entrou com uma ADPF — Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental — pedindo a destituição de Cunha, sustentando que ele não pode estar na linha sucessória.
(...)
Muito bem! O relator da ADPF é o ministro Marco Aurélio. Para começo de conversa, ele nem deveria ter reconhecido o instrumento. No país do habeas corpus preventivo, temos agora a ADPF preventiva. Logo teremos o Mandado de Segurança Preventivo e a Ação Direta de Inconstitucionalidade Preventiva. Vale dizer: eu adivinho o que o outro vai fazer e já recorro à Justiça.
Mas Marco Aurélio reconheceu. Não só reconheceu como mobilizou Ricardo Lewandowski para atropelar a pauta do Supremo e pôr a ADPF em votação. Qual seria o resultado? Não sabemos. O fato é que a petição da Rede sugere que todos os atos praticados por Cunha no exercício da Presidência da Câmara são ilegítimos porque estariam violando preceitos fundamentais.
Em casos assim, cumpre ao Supremo modular a decisão, vale dizer: se algo foi feito enquanto um preceito fundamental estava sendo violado, então é preciso reparar de algum modo o dano. É claro que isso abriria uma janela retórica ao menos para questionar o impeachment, já que, na sua trajetória, há a decisão inaugural de Cunha: recebeu a denúncia.
Marco Aurélio e Lewandowski atropelaram Teori Zavascki e se preparavam para transformar o Supremo num palco — a palavra que me ocorre é outra, mas fiquemos por aqui mesmo.
(...)
Teori se antecipou
Sentindo o fedor da tentativa de golpe, Teori passou a noite trabalhando e, em decisão liminar, afastou Cunha da Presidência da Câmara. Ora, uma liminar de Ação Cautelar tem efeito imediato e, portanto, tem precedência sobre ADPF. Assim, os ministros terão de se posicionar sobre a decisão de Teori, que deve ser endossada, e a ADPF fica prejudicada, bem como a tentativa do partido de Marina Silva e, tudo indica, de dois ministros do Supremo ao menos de melar o processo do impeachment.
Instituições
É claro que Cunha está muito bem afastado. Há muito já deveria ter sido cassado. Mas não é menos evidente que o protagonismo do Supremo nesse caso é indesejado.
Por que o governo não gostou na decisão de Teori?
Porque tirou o palco para o proselitismo de Marco Aurélio e Lewandowski. Tanto estava o Planalto preparado para a ação que José Eduardo Cardozo já anunciou que vai usar a decisão de Teori como base para um novo pedido de anulação do processo na Câmara. Vai usar e sabe que será malsucedido porque nada na liminar dá azo a essa possibilidade.
A síntese das sínteses é esta: ao se antecipar, Teori afastou uma tentativa de golpe no impeachment desfechada pelo Planalto, com o auxílio luxuoso de Marco Aurélio, Lewandowski e Marina Silva.05/05/2016DO R.DEMOCRATICA"
http://ebarross.blogspot.com.br/2016/05/a-queda-de-cunha-teori-antecipa-liminar_5.html
Foi por isso que Eduardo Cunha hoje de manhã assinou de imediato o papel do STF enviado por Teori Zavascki. Ele pode ter ido avisado para assinar e não levantar ondas. Foi o que fez. E ainda bem, senão o impeachment caía! Malditos petistas! FDP.
"Desarmando a bomba
Eliane Cantanhêde
A decisão do ministro Teori Zavascki de afastar o deputado Eduardo Cunha foi amadurecida durante a madrugada e teve o objetivo de desativar uma bomba preparada pelos ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello que, segundo análises de juristas, poderia implodir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e a posse do vice Michel Temer.
Lewandowski e Mello puseram em votação hoje à tarde a ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), de autoria da Rede de Sustentabilidade, que, além de pedir o afastamento de Eduardo Cunha, determinava simultaneamente, segundo interpretação de outros ministros, a anulação de todos os seus atos no cargo – e, por conseguinte, o acatamento do pedido de impeachment de Dilma.
Zavascki se irritou e outros ministros estranharam que Mello tenha aceitado relatar a ADPF da Rede, quando o natural seria que a enviasse para ele, que relata o caso Cunha desde dezembro. E as suspeitas pioraram quando Mello acertou com o presidente Lewandowski para suspender toda a pauta de hoje no plenário para se concentrar nessa ação.
Ao perceberem a manobra – ou “golpe”, segundo um deles – , ministros do Supremo se mobilizaram para neutralizar a aprovação da ADPF hoje à tarde pelo plenário. Decidindo o afastamento de Cunha com base no processo aberto pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, Zavascki esvazia horas antes a ação da Rede, que deixa de ter um “objeto”.
Se Cunha não é mais deputado, não há como julgá-lo como tal.
O fato é que, com a proximidade do impeachment de Dilma, os nervos estão à flor da pele e o próprio Supremo está em pé de guerra. A sessão de hoje à tarde deve ser num nível máximo de tensão. Marco Aurélio Mello disse que “é preciso analisar” se o seu relatório sobre a ação da Rede está ou não prejudicado e tentou até brincar, dizendo do que Zavaski “poupou metade do seu trabalho”. 05 maio 2016- DO R.DEMOCRATICA
http://ebarross.blogspot.com.br/2016/05/desarmando-bomba.html
Por isso o apelido dele é LULA. Tem os tentáculos em vários órgãos institucionais. O PT do Lula ainda não morreu, infelizmente. Não devemos menosprezá-lo pois poderemos morrer na praia. Portanto, não baixemos a guarda.
Enquanto ele for vivo, o Brasil está cada vez mais Venezuela.
Os dois espertinhos, Lewandowski e Marco Aurélio, que desonram a toga que envergam, deviam ser submetidos a processos de impeachment, na forma da lei. São dois facínoras travestidos de magistrados.
Deviam ser julgados pelo Juiz Moro.
Sem comentários ... pois tudo continuará como dantes no quartel de Abrantes ! Temer não é flor que se cheire e é outro que sempre visou a presidência .
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