terça-feira, 3 de maio de 2016

Temer, o povo está quebrado!


O povo brasileiro está numa situação semelhante a do menino pobre e faminto da foto. A situação econômica para o povo brasileiro está chegando no fundo do poço. Os economistas comparam a atual situação brasileira como aquela vivida no final da década de 20. Falta bem pouco para o povo passar fome. Não estou a brincar com assunto sério, os meus leitores sabem disso. 

Para a população que está na classe social A, cerca de 8 milhões dentre 204 milhões de habitantes, nunca esteve numa situação de conforto como de hoje. O País está a criar uma classe de população, os 8 milhões, a viver apenas de juros. O próprio governo federal paga aos aplicadores em títulos da dívida pública, renda real de 4% ao ano sobre o capital aplicado. Os sucessivos governos transformaram a população de classe A em agiotas institucionalizadas. 

Não sou de dividir os brasileiros em classes sociais divididos pelas cores, pelo nível de escolaridade, pelo gênero ou em pelo nível de renda. Para mim, os 204 milhões de habitantes, são brasileiros com os mesmos direitos assegurados pela Constituição da República. No entanto, a disparidade de renda entre os brasileiros da classe A e das demais classes de renda, isto é de B a E, faz-se sentir o distanciamento entre as classes sociais, sobretudo no momento de crise, como este que estamos a vivenciar.

Sobretudo, nos últimos governos neoliberais, a concentração de renda se fez mais agudamente. O próprio governo, que é controlado pelo "establishiment", vem promovendo a transferência de renda dos mais pobres para os mais pobres. Isto é, os 196 milhões mais pobres transferem suas rendas para os 8 milhões mais ricos. Os  ricos ficam cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres. Não estou aqui analisar o regime ideológico, pois nem tenho competência para isto. Estou aqui a expor apenas o aspecto da concentração da renda no País nas últimas décadas. 

O próximo governo que está a tomar posse daqui a poucos dias, o do Michel Temer parece ignorar, novamente, a realidade que se faz presente na vida brasileira. Michel Temer está a nomear Meirelles, artífice da atual situação econômica e financeira que o País atravessa, como ministro da Fazenda do seu governo com ascendência ao Banco Central do Brasil. Isto é como deixar o lobo cuidar do galinheiro. 

Meirelles é representante do "establishiment". Meirelles é banqueiro de sangue. Antes de prestar serviço ao governo no cargo de Banco Central, foi presidente do Banco de Boston. Após deixar o governo Lula da Silva, Meirelles foi o principal executivo do grupo JBS, notório mamador de tetas do governo. O Meirelles, futuro ministro da Fazenda do Temer, foi quem estruturou o Banco Original no grupo JBS. Com certeza, o Banco Original vai prosperar no governo Temer. Isto é transferência de renda dos pobres para os ricos!

Brasil está quebrado, após anos de sangramento ou transferência de rendas de pobres para ricos. Brasil está como o menino da foto. Brasil está magro, sem nenhuma possibilidade de cortar as próprias carnes, pois não há carne nenhuma para cortar. Estou a me referir ao povo brasileiro, naturalmente. Meirelles, futuro ministro da Fazenda, propõe um severo "ajuste fiscal". Entenda de uma vez por toda que o ajuste fiscal vem sempre associado ao "aumento de impostos". 

Que os futuros gestores públicos, incluindo Michel Temer e Henrique Meirelles, que olhem de perto a situação do povo brasileiro. Que ambos promovam política econômica, que pelo menos igualdade de condições para os 196 milhões de habitantes tanto quanto aquelas que são dados a outros 8 milhões. Soluções para isto tem. Basta fazer rápida leitura no meu e-book e vão convencer-se de que há saída para o Brasil .

Conheça uma nova matriz econômica > Brasil tem futuro? 

Que façam chegar esta mensagem dramática para o novo presidente da República, Michel Temer. 

Ossami Sakamori













4 comentários:

daniel camilo disse...

Seu texto é quase um pedido de clemência, Sakamori. Pena que o maçom(alguns o chamam de bruxo)é insensível pois vive em um outro ambiente(redoma) onde o povo é considerado como escória. Esses políticos, FHC, José Serra, Lula, agora Michel Temer acham que são reis e Dilma rainha e veem o povo com desdém e pensam que dando esmolas(bolsas) o povo se cala e eles podem viver junto aos amigos como em países comunistas onde a cúpula tem tudo e o povo não tem nada. Eis aí porque o PSDB e o PT tem a mesma ideologia esquerdistas e o PMDB aproveita a deixa e vai na mesma onda. A corrupção é um dos ingredientes dessa ideologia.
Finalizando: Só uma reforma política com afastamento de todos os políticos sujos e a redução para dois ou três partidos poderemos começar a mudar. Depois viriam as reformas: econômicas(como sua nova matriz), educacional,.....

Anônimo disse...

michel temer já sinalizou para a imprensa aliada que terá uma conversa para fechar um grande acordo de pacificação com lula, assim que assumir a cadeira de Dilma. Na verdade, já fechou o pacto.
Não é curioso que, justamente quando dilma cai, lula consegue emplacar meirelles no Ministério da Fazenda?
A chapa presidencial de 2018 será formada pela dupla lula-meirelles?
(Blog Alerta Total)

Anônimo disse...

O temer, curisamente ou talvez não, ficou fora da liata de janoot. Por quê?

"Janot atribui a Lula o controle do esquema de corrupção da Lava Jato

(...)

As afirmações de Janot constam de petição do procurador-geral da República ao Supremo, no dia 28 de abril, em que ele pede a inclusão do ex-presidente Lula, dos ministros Jaques Wagner, Edinho Silva, e Ricardo Berzoini, no inquérito mãe da Operação Lava Jato perante à Corte.

Além de Lula e dos ministros, são citados os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA) e Delcídio Amaral (ex-PT-MS), e os deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Eduardo da Fonte (PP-PE), Aguinaldo Ribeiro, André Moura, Arnaldo Faria de Sá, Altineu Cortês e Manoel Junior, além do ex-ministro Henrique Eduardo Alves, o assessora da Presidência, Giles de Azevedo, a ex-ministra Erenice Guerra, o ex-ministro Antonio Palocci, o pecuarista José Carlos Bumlai, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o banqueiro André Esteves, o ex-ministro Silas Rondeau, o empresário Milton Lyra, o lobista Jorge Luz, o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado, o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli, o doleiro Lucio Bolonha Funaro, Alexandre Santos, Carlos Willian, João Magalhães, Nelson Bornier e a ex-deputada Solange Almeida, aliada de Eduardo Cunha."

http://www.tribunadainternet.com.br/janot-atribui-a-lula-o-controle-do-esquema-de-corrupcao-da-lava-jato/

Anônimo disse...

"Há três coisas que não voltam atrás: a flecha lançada, a palavra falada e o tempo perdido."

dilma fala muito e não diz nada ou nada diz. E o tempo que ela nos obriga a perder para começar a reconstruir o Brasil é simplesmente criminoso e terá sérias repercursões num futuro próximo. Quanto á flecha, bem merecia no meio da testa.
Bem, reconstrução? Mas vai haver? Ou saem as moscss e voltam outras? Eu já não acredito em nada. Apenas viver o dia a dia e dormir descansado pelo dia ter terminado e ainda estar vivo.